No fim de 2004, os Estados Unidos sofreram uma epidemia de gripe comum para a qual não tiveram vacinas suficientes, o que deixou em evidência a falta de preparo do país para enfrentar para um problema sanitário em larga escala como o que a gripe das aves poderia causar.

Advertências alarmistas, filas nos supermercados onde se realizava a vacinação, vacinas oferecidas por especuladores a preços 10 vezes acima do normal: a crise durou mais de um mês e forçou as autoridades a pedirem aos americanos com boa saúde e os mais jovens a não se vacinarem para deixar as doses para as pessoas mais frágeis.

A origem desta grande desorganização, que não teve conseqüências graves, foi um simples defeito na fabricação das vacinas, descoberto nos laboratórios americanos Chiron, na Grã-Bretanha.

A produção foi suspensa por ordem das autoridades sanitárias britânicas, provocando a escassez das vacinas. O Chiron fornecia aos Estados Unidos entre 46 e 48 milhões de doses desta vacina.

Para superar a crise, o governo aumentou a compra de vacinas no exterior e contou com o apoio do Canadá, para onde muitos americanos foram se vacinar.

A gripe mata cerca de 36 mil pessoas por ano nos Estados Unidos, particularmente crianças de menos de dois anos e idosos com mais de 65.