Maurício voltou a falar que a representação da região no Estado e na União sempre foi insuficiente e disse que pretende renunciar ao cargo – a data limite para fazê-lo é 5 de abril –, desde que tenha o mínimo de garantia do partido.

"Sei que não temos como prever o futuro, mas preciso saber, ao menos, se tenho boas chances. Não posso me arriscar cegamente, mesmo porque não sou nenhum anfitrião na política. Tenho uma história de mais de 40 anos de militância aliada a uma vasta experiência política", afirmou.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Bernardo, Fernando Longo, foi o primeiro a discursar. "Nossa participação aqui não é nem para ajudar o prefeito em sua decisão. É uma questão de posicionamento das entidades, que entendem ser oportuno que Maurício ocupe um cargo de tamanha importância", disse Longo.

Para o presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Wilson Ambrósio, chegou o momento de o Grande ABC ter no governo uma pessoa capacitada. "Independente de posição política, como cidadão do Grande ABC e representante de entidade, não poderia deixar de apoiar o prefeito de São Bernardo nesta empreitada". Ambrósio disse que a região é modesta ao apoiar Maurício "apenas a vice". Segundo ele, o Grande ABC tem condições de indicar um nome para governador.

No início da noite, Maurício esteve na Assembléia Legislativa e entregou cópia do documento, com o apoio das entidades, ao presidente estadual do PSDB, deputado Edson Aparecido, e outra ao presidente da Casa, deputado Walter Feldman.