No Brasil, os carros conversíveis representam exclusividade e requinte. Com preços estratosféricos que podem chegar à casa dos milhões de reais, poucos, muito poucos podem se dar ao luxo de ter um escamoteável na garagem para passear nos fins de semana.

Atualmente, o veículo conversível mais barato do País é o Smart Fortwo Cabriolet, que parte de R$ 64,9 mil. Já o mais caro que por aqui aportou foi o Bugatti que esteve no Salão do Automóvel de São Paulo, ofertado por R$ 8 milhões, mas que recentemente voltou para a Europa para ser vendido por lá.

"Os clientes de automóveis conversíveis têm um estilo próprio e buscam exclusividade", explica Eduardo Alves, do departamento de vendas da Via Itália, representante oficial das marcas Ferrari e Maserati no Brasil. "É um mercado que está crescendo, pois uma pessoa que compra um conversível raramente volta a comprar um carro com capota", complementa.

Jaroslav Sussland, diretor de relações internacionais da Lamborghini, revela que o comprador de um conversível "já tem três, quatro, cinco ou mesmo oito carros na garagem. Ele tem seu Audi ou BMW blindado para usar no dia a dia e o conversível para passear". Em 2010, a marca italiana de superesportivos vendeu 20 unidades, 25% deste total eram modelos conversíveis. Para este ano, a perspectiva é chegar a 25 superesportivos. "É um mercado que não para de crescer."

A Porsche, por exemplo, comercializou em 2010 131 esportivos conversíveis entre as famílias Boxster (118) e 911 (13). Especificamente sobre o tradicional modelo 911, os escamoteáveis representaram 10% das vendas.

CURIOSIDADE - Você sabe como o cliente de um carro milionário paga pelo seu superesportivo? Normalmente ele dá um carro de alto valor de entrada e financia com o banco o restante. Lógico que têm aqueles que pagam à vista no cartão!