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O brasileiro Angeli será homenageado com uma retrospectiva de sua obra, com 75 pranchas originais expostas. Promovido pela prefeitura de Belo Horizonte, o FIQ também faz o concurso nacional do 1.º Festival Internacional de Quadrinhos, que teve apoio da Fundaçao Perseu Abramo. A maior parte das atividades do FIQ será no Centro Cultural UFMG, na Avenida Santos Dumont, 174, centro. Haverá exposiçoes também na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte (Rua Carangola, 288, térreo, Santo Antônio) e no Centro de Cultura Belo Horizonte (Rua da Bahia, 1.149, centro).
A França é o principal país estrangeiro homenageado na mostra. É de lá que vem a exposiçao "Para Acabar com o Século 20". Para essa mostra, os autores brasileiros Miguel Paiva, Maurício de Souza, Quinho, Angeli, Adao Iturrusgarai e Laílson convidaram seis desenhistas franceses para apresentar suas visoes sobre este fim de milênio: Claire Brétecher, Gotlib, Vuillemin, Florence Cestac, François Boucq e Régis Franc. Cada artista brasileiro fez uma obra de introduçao ao seu convidado. Um cenário de som e luz, utilizando monitores e sistemas DVD, complementam a exposiçao.
A mostra "Convidados Internacionais" reúne 20 obras de dois dos mais prestigiados desenhistas de quadrinhos: o espanhol Miguelanxo Prado e o italiano Guido Silvestri. Uma outra exposiçao internacional do FIQ, "Il Rêvent le Monde" (Eles Sonham o Mundo), apresenta a visao do ano 2000 nos quadrinhos franceses, por meio do histórico de uma série de ilustraçoes inéditas. Essa exposiçao ocorrerá na Aliança Francesa (Rua Tomé de Souza, 1.418).
Entre os brasileiros, estarao lá Laerte, Adao Iturrusgarai, André Toral, Lourenço Mutarelli e a Fábrica de Quadrinhos (Sao Paulo), mais Ota, Nanni, Marcelo Gaú e César Lobo (Rio de Janeiro), entre outros.
Além das exposiçoes, o FIQ terá um ciclo de debates e conferências que estará ocorrendo no auditório do Centro Cultural UFMG e no Centro de Cultura Belo Horizonte. A França, país homenageado do festival, enviou uma delegaçao que tem ainda François Vié, Marie-Anne Fontenier, Philippe Vuillemin, Florence Cestac e Régis Franc.
O Centro de Cultura Belo Horizonte vai abrigar a exposiçao "A República no Traço de Rian", cedida pelo Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro. A mostra apresenta caricaturas de presidentes e personalidades brasileiras e estrangeiras, retraçando a história republicana do País, aos olhos da irreverente Rian (codinome de Nair de Tefé, mulher do presidente da República marechal Hermes da Fonseca). Em sua época, o traço de Rian fez sucesso em Londres e Paris, pelo deboche e senso de ironia.
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