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Os policiais tinham conhecimento da operação "Tentáculos" há dois meses, mas o envolvimento de agentes da polícia, repassando informações sigilosas, dificultou o desmembramento da quadrilha. Para evitar vazamentos, foram utilizados policiais do Comando de Operações Táticas (COT) e da Coordenação de Inteligência (CI) da PF.
O levantamento do total de combustível desviado e adulterado pela quadrilha ainda não foi concluído, mas cada carreta de transporte de gasolina tinha capacidade de 30 mil a 47 mil litros. As primeiras investigações indicaram que o lucro obtido pelos contrabandistas era superior a 50% de toda a carga. O combustível adulterado era distribuído em Mato Grosso e São Paulo, entre outros estados.
A gasolina desviada do tipo aditivada iria para o Uruguai, via porto de Paranaguá (PR), mas não chegava ao destino final. As carretas eram desviadas para uma fazenda no interior da Bolívia, onde a quadrilha adicionavam nafta e condensado de petróleo, também desviados da Bolívia. Só então, o combustível era transferido para outros caminhões menores e distribuídos por vários Estados.
Os agentes da PF e do inspetor da Polícia Rodoviária Federal e davam cobertura ao transporte do combustível adulterado.
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