Na correspondência, a Farb dizia ter nascido em 1998, na Grande São Paulo, para acabar com "políticos ligados à esquerda que estão se aproximando de partidos de centro-direita". A suposta milícia, em uma carta confusa e cheia de erros de português, disse ter nascido com sete pessoas e que contava, em novembro do ano passado, com cerca de 50 militantes ativos, dispostos a "lutar por um Estado justo e sem desigualdades".
A carta chegou aos perfeitos em 13 de novembro, dois dias depois da tentativa de seqüestro de Airton Luiz Montanher, prefeito de Ribeirão Corrente (428 km ao Norte de São Paulo). Na ocasião, um grupo fortemente armado invadiu a fazenda em que Montanher estava e não conseguiu capturá-lo. A polícia interveio a tempo e evitou a captura.
Além de Toninho e Montanher, foram alvos de violência os prefeitos de Embu das Artes, Geraldo Leite da Cruz (atentado à bomba), Catanduva, Félix Sahão Júnior (atentado a tiros) e o vereador petista de Santos Fausto Figueira de Mello Júnior (que teve o carro alvejado por três tiros).
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