As torturas incluem simulação de afogamento, privação de medicamentos para lesões, posições incômodas ou dolorosas, punição com luz ou barulho, privação do sono e fazer com que os prisioneiros pensem que estão sendo interrogados por outro governo, segundo o jornal.
"Tudo está parado", disse ao Post um ex-funcionário influente da CIA que soube da decisão. "Tudo foi detido até que confirmemos que estamos fazendo algo legal", acrescentou.
De acordo com o Post, a determinação inclui os locais de detenção da CIA ao redor do mundo onde agentes interrogam supostos membros da rede terrorista Al Qaeda, mas não a prisão militar da base naval de Guantánamo (Cuba) e outras.
A suspensão está relacionada com a decisão da Casa Branca, anunciada na última terça-feira, de revisar e rescrever trechos de um memorando legal do Departamento de Justiça de 1º de agosto de 2002, que afirma que a tortura em interrogatórios pode ser justificada em alguns casos.
A Casa Branca disse que o documento foi elaborado por um pequeno grupo de advogados do Departamento de Justiça, mas segundo o jornal, funcionários do governo confirmaram que o texto foi aprovado por muitas pessoas, incluindo advogados do Conselho de Segurança Nacional, do Departamento Legal da Casa Branca e do gabinete do vice-presidente Dick Cheney.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.