Ao nao dar curso à demanda, Moore efetivamente deixa em vigor a decisao do Serviço de Imigraçao e Naturalizaçao de 5 de janeiro de reconhecer exclusivamente o pátrio poder do pai, Juan Miguel González, que de Cuba reclama o retorno de seu filho de seis anos.
"A decisao de conceder o asilo compete à procuradora-geral (Janet Reno)", sentenciou Moore.
"Ela tomou a decisao quanto a quem representa os interesse do menino (ante o Serviço de Imigraçao e Naturalizaçao) e sua decisao (...) rege ao nível jurídico", acrescentou o juiz.
O próximo passo deverá ser a apresentaçao de um pedido de estada de emergência ao Tribunal de Apelaçoes, em Atlanta, no Estado da Geórgia. Se esse pedido for aceito, a apelaçao passará entao a um tribunal de três juízes da corte de apelaçoes.
O destino do menino tem sido discutido desde que ele foi resgatado no mar, na costa da Flórida, agarrado a um pneu, em 25 de novembro. Sua mae e outras 10 pessoas se afogaram quando o barco em que fugiram de Cuba naufragou no estreito da Flórida.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.