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Prefeituras aguardam reunião para definir aumento
William Cardoso
Do Diário do Grande ABC
29/05/2008 | 07:12
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As prefeituras da região descartaram ontem um possível reajuste nas tarifas de ônibus nos próximos dias. Algumas administrações garantem não ter sequer planos para que isso ocorra nos meses seguintes.

A informação contrasta com o pedido feito pelos empresários por meio da AETC/ABC (Associação das Empresas de Transporte Coletivo do ABC). Segundo o presidente da associação, Baltazar de Souza, negociações com o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC apontam para um aumento de R$ 0,10 já no próximo domingo, 1º de junho.

Em Santo André, o prefeito João Avamileno afirmou que reconhece a necessidade dos empresários, mas não tem uma posição definida. Ele disse ainda que precisa conversar com os seus colegas da região para determinar o que será feito nos meses seguintes. A próxima reunião entre as lideranças deverá ocorrer na segunda-feira.

A mesma informação foi passada pela assessoria do prefeito William Dib, de São Bernardo. Segundo representantes da Prefeitura, o aumento nas tarifas é algo para ser discutido em conjunto com todos os líderes da região.

Em São Caetano, o contato com a AETC/ABC foi confirmado pela Prefeitura, que entende a solicitação dos empresários do setor. Porém, não há planos para que ocorra acréscimo ou subsídio às empresas nos próximos meses.

A Prefeitura de Diadema também garante que não há nem mesmo estudo sobre a majoração em andamento até agora. O assunto estaria fora da pauta de prioridades do Executivo até o fim do mandato.

Procurados pela reportagem, os responsáveis pelos setores de transporte de Mauá e Rio Grande da Serra não se pronunciaram até o início da noite de ontem.

Em Ribeirão Pires, a informação é de que assuntos relativos às tarifas não teriam interferência direta da Prefeitura no momento e deveriam ser tratados diretamente com as empresas responsáveis, Rigras e Irmãos Correa.

POPULAÇÃO
A população manifesta descontentamento com o acréscimo. Para a biomédica Sandra Machado, 26 anos, moradora de Mauá, a falta de qualidade torna injusto o aumento. "Alguns ônibus são antigos", disse.

Hoje a passagem custa R$ 2 em São Caetano e R$ 2,30 nas outras seis cidades da região.




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