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Israel amplia ofensiva e perde mais sete soldados
Da AFP
12/08/2006 | 15:48
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Sete soldados de Israel morreram neste sábado em confrontos com o Hezbollah ao sul do Líbano. Com estas baixas, chega a 93 o número de militares do Estado hebreu mortos desde o início do conflito.

Israel tentava aplicar um forte golpe militar no Hezbollah antes de entrar em vigor o cessar-fogo aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

Trinta mil soldados israelenses, apoiados pela aviação e a artilharia avançavam no sul, em direção ao rio Litani, objetivo declarado da ofensiva para afastar o movimento xiita libanês da zona de fronteira.

Blindados de Israel penetravam em vários quilômetros ao longo da costa mediterrânea e avançavam em direção ao norte, seguindo também para o oeste, a partir da região conhecida como dedo da Galiléia.

De um lado ao outro do 'front', foram registrados tiros de artilharia entre os dois lados, segundo a polícia e a Finul (Força interina das Nações Unidas no Líbano), enquanto que a aviação israelense atacava fortemente perto da fronteira com a Síria, norte do país.

Unidades de Tel Aviv dominaram Ghandouriyé, uma aldeia estratégica às margens do rio Litani, enquanto que uma coluna seguia a partir de Qantara, a leste, e outra unidade para o sudoeste.

O Exército hebreu anunciou ter matado dez combatentes do Hezbollah em Ghandouriyé, situada a 20 Km a leste de Tiro, cidade portuária a cerca de 80 km ao sul de Beirute e a 12 km a oeste da fronteira israelense.

A aviação israelense continuava a bombardear dois bastiões do Hezbollah perto de Marjayoun, Khiam e Tebnine, pelo terceiro dia consecutivo. Caças-bombardeiros operavam mais ao norte, destruindo um transformador elétrico em Sidon e privando de eletricidade a terceira cidade do Líbano.

Um comandante militar de Israel estimou, no entanto, que "a tática do Hezbollah nos é familiar. Quer atacar o mais forte possível antes da instauração do cessar-fogo, impedindo-nos de replicar, para depois proclamar a vitória", comentou um porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor. "Esta é a razão pela qual preferimos nos antecipar com uma grande ofensiva", acrescentou.




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