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Lisboa: entre o antigo e o moderno
Da AJB
12/02/2003 | 17:36
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Lisboa, a capital portuguesa, passou por duas grandes remodelagens arquitetônicas. A primeira, compulsória, deu-se depois do terrível terremoto que levou a cidade abaixo em 1755. O Marquês de Pombal tomou a frente do processo de reconstrução de Lisboa. Mesmo com ruas estreitas, a cidade é dona de um trânsito que flui bem, graças às intervenções do marquês. O sistema de ruas paralelas e perpendiculares, facilmente identificado quando a cidade é vista do alto, foi uma das soluções encontradas, dando o tom do projeto urbanístico lisboeta.

A segunda grande revolução na arquitetura de Lisboa aconteceu a reboque da Expo-98, em 1998. Desde então, a cidade modernizou-se a largos passos. Ainda hoje brotam prédios de arquitetura moderna e engenhosa, sempre, de alguma forma, fazendo referência ao áureo passado navegante de Portugal. Invariavelmente, os novos edifícios insinuam em suas formas elementos náuticos referentes às naus, tais como caravelas, amarras e velas.

A explosão de prédios modernos borbulha ainda com mais intensidade no Parque das Nações, concebido para a Expo-98, que tinha como tema Os Oceanos, Um Patrimônio Para o Futuro. Foi, então, erguido ali o maior oceanário da Europa, situado na Doca dos Olivais. A atração reproduz ambientes marítimos dos quatro cantos do planeta em 30 aquários.

As demais alas do parque, que ocupa uma área de 340 hectares à beira do rio Tejo, abrigam exposições e espetáculos variados. Exibindo linhas que aludem a uma enorme vela, a torre Vasco da Gama, com cerca de 140 m de altura, dispõe de um terraço panorâmico de onde descortina-se uma exuberante vista do próprio parque, do Tejo e da cidade de Lisboa. Imperdível. Há ainda um restaurante.

Ao longo dos 12 km do Corredor Cultural, às margens do Tejo, atracam barcos que funcionam como bares. O espaço, arejado, é efervescente, com cafés, livrarias e lojas.

Um programa bem lisboeta é curtir o cair da tarde na praça Rossio. Sentar-se nas mesinhas para saborear um chá da tarde à portuguesa; ou seja, regado aos maravilhosos doces portugueses como os pastéis de Belém, feitos com nata e massa folheada. Divinos!

A face antiga da cidade encontra-se em bairros como a Alfama, cujos prédios sobreviveram ao terremoto de 1755. A paisagem conjuga ruelas, escadarias e sacadas com roupas a secar. Do Largo das Portas do Sol, aprecia-se o bairro tendo o Tejo ao fundo. Uma das cenas mais típicas do local acontece na rua de São Pedro, quando, logo cedo, são vendidos pescados fresquinhos pelas varinas vendedoras lisboetas de peixe.

Um dos pontos turísticos mais visitados de Lisboa é o Mosteiro dos Jerônimos, na Praça do Império. O prédio, um monumento à riqueza da Era dos Descobrimentos, guarda o túmulo de Vasco da Gama. O interior apresenta decoração suntuosa e diversas obras de arte imponentes.




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