O indicador mostrou ainda um recuo na intenção de compra de bens duráveis. Em abril, apenas 23% dos entrevistados disseram ter interesse nesse tipo de produto, contra 24% em março e 29,8% em fevereiro. O medo do desemprego foi uma das maiores justificativas para a população não assumir dívidas a longo prazo.
A nota atribuída ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também refletiu a falta de otimismo dos paulistanos. Desde que começou a ser apurada, há três meses, a avaliação caiu de 5,8 em fevereiro, para 5,1 em março, e foi para 4,8 em abril.
O presidente da Fecomércio-SP, Abram Szajman, disse que os resultados da pesquisa revelam o quanto o consumidor “está descrente de que ele poderá recuperar seu poder aquisitivo”.
Ainda segundo Szajman, a confiança do consumidor continuará caindo caso não ocorram mudanças significativas no cenário econômico do país, como um reajuste do salário mínimo acima do esperado.
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