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Unidades do ministério do Interior da Inguchetia continuavam patrulhando a regiao onde ocorreu a emboscada, a cerca de 7 km da fronteira com a Chechênia, para tentar encontrar os rebeldes. Segundo as últimas informaçoes, a emboscada deixou 19 mortos entre as tropas do ministério do Interior, incluindo uma mulher. Há também notícias sobre um desaparecido.
``A guerra se estende para fora da Chechênia', foi o título do jornal russo Vremia, esta sexta-feira.``As ameaças dos separatistas chechenos, de transformar o Norte do Cáucaso em sua zona de resistência, já nao podem ser consideradas uma balela', afirmou o jornal Nezavissimaia Gazeta.
O Kremlin manifestou, nesta quinta-feira, sua preocupaçao, depois do primeiro ataque fora do território da república independentista desde o início da operaçao russa na Chechênia, em 1º de outubro de 1999.
Segundo informaçoes dos serviços de inteligencia, os rebeldes chechenos querem estender os combates a outras duas repúblicas do Norte do Cáucaso, Inguchétia e Daguestao, disse o assessor do Kremlin, Serguei Iastrjembski. Este ataque pode ser ``a primeira confirmaçao deste plano', afirmou.
De acordo com as forças federais, o ataque realizado por cerca de 40 rebeldes foi bem preparado e durou apenas 20 minutos. No local, ainda é possível ver muitas marcas de sangue, mas nenhum corpo foi encontrado.
O presidente da Inguchétia, Ruslan Aushev, acusou de o exército russo de incompetente, afirmando que este é incapaz de isolar a Chechênia do resto do território. O motivo oficial da operaçao militar russa contra a Chechênia depois das incursoes guerrilheiras ao Daguestao, em agosto de 1999, foi precisamente estabelecer um cordao de isolamento ao redor da república.
``Se o comando das tropas federais nao consegue cercar a regiao onde estas realizam as operaçoes, nós nao somos os responsáveis, afirmou Aushev.
Por outro lado, os combates entre tropas russas e forças rebeldes perto de Serjen Yurt (30 km a Sudeste de Grozny), no Sudeste da Chechênia, deixaram 30 mortos entre os rebeldes e dois mortos e quatro feridos entre as forças federais, afirmou esta sexta-feira o Estado-Maior, segundo a agência Interfax.
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