O ator australiano Russell Crowe não terá que ir a julgamento por agredir com um telefone o funcionário de um hotel de Nova York, nos Estados Unidos, com quem chegou a uma acordo cujos termos não foram revelados. Porém, a imprensa americana considera que os valores terão certamente "seis dígitos".

"As duas partes expressaram-se satisfeitas com a solução do caso", disseram em um comunicado os representantes legais do ator e do funcionário, Néstor Estrada. Desta forma, o processo civil sobre o caso foi encerrado.

Quanto às acusações apresentadas pela Justiça, o jornal The New York Post informou que está sendo negociada uma declaração de culpa que reduziria o delito de agressão para de má conduta. Uma condenação por agressão tornaria muito difícil a Crowe voltar aos Estados Unidos, onde ele realiza a maior parte do seu trabalho. A próxima audiência do ator com o juiz está prevista para 14 de setembro.

O incidente ocorreu na madrugada de 6 de junho no hotel Mercer, no bairro do Soho, em Manhattan. "Em nossa chegada, soubemos que Russell Crowe tinha jogado um telefone em um funcionário do hotel, que teve que ser levado para um hospital para tratar um corte no rosto", informou a polícia.

A relações públicas de Crowe em Los Angeles alegou na época que seu cliente havia perdido a paciência quando o funcionário do hotel agiu de má vontade depois que o ator pediu insistentemente a substituição de um telefone em seu quarto para poder falar com a família na Austrália.

Segundo a fonte, Crowe jogou o telefone contra a parede e nunca chegou a atacar ou ferir o funcionário. "Depois de pedir várias vezes ao funcionário que substituísse o telefone do seu quarto, e de ter sido tratado desrespeitosamente, Crowe levou o telefone ao funcionário na tentativa de solucionar o assunto em pessoa", declarou Robin Baum.