Seria simplista dizer que Brüno, que chega hoje em duas salas do Grande ABC e também ao circuito paulistano, é um Borat gay.
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Sim, os dois personagens do ator britânico Sacha Baron Cohen são repórteres, não têm muito compromisso com a ética e recorrem aos Estados Unidos para conquistar alguma projeção.
Mas as semelhanças param por aí. O peludo Borat era brincadeira de criança perto do anoréxico Bruno.
Muitos quilos mais magro, bem menos peludo e de cabelos louros no novo filme, Baron Cohen produziu uma mistura explosiva de piadas que atingem em cheio o que se conhece por politicamente correto. Adoção de crianças africanas, imigração, disputas entre judeus e palestinos... Nada escapa ao seu humor sem-noção.
Brüno é um jornalista de moda austríaco que perde o emprego depois de uma malfadada experiência no dia em que decide usar um modelito todo feito em velcro. Perde também o namorado e decide ir para Los Angeles para tentar emplacar a si mesmo como celebridade instantânea.
O filme mostra essa peregrinação, que começa na tentativa de um novo programa na TV.
Depois de entrevistar a cantora Paula Abdul usando operários mexicanos no lugar de cadeiras e mostrar a genitália de diversas formas, ele perde a chance no veículo.
Decide então produzir um filme pornô caseiro, nos moldes do que Paris Hilton protagonizou com o namorado. E é aí que a sequência de vítimas engrossa, incluindo políticos conservadores.
Algumas cenas sexo entre Brüno e o namorado foram cortadas da versão que chega ao Brasil, a pedido do próprio Cohen, explicou a distribuidora em comunicado.
É a mesma edição lançada na Austrália, em que a censura baixou de 18 para 16 anos. No Brasil, porém, a classificação indicativa permanece 18 anos.
Vários famosos fazem participações em Brüno, como Harrison Ford, Bono e Elton John. LaToya Jackson era outra celebridade que apareceria no filme, mas sua participação foi cortada após a morte do irmão Michael.
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