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Lista de presente dos pais sobe menos que inflação
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
05/08/2010 | 07:18
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Enquanto a inflação ao consumidor brasileiro acumulou alta de 4,35% nos últimos 12 meses, segundo o IPC-Brasil (Índice de Preços ao Consumidor - Brasil), a lista de produtos presenteáveis aos pais subiu, em média, 1,5%. Segundo levantamento do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), entre os 21 itens selecionados de potencial interesse dos chefes de família, o agasalho masculino registrou a maior queda, de 7,8%. Por outro lado, o preço do cinto subiu, entre agosto de 2009 e julho, 11,44%.

De acordo com o pesquisador do Ibre/FGV André Braz, além dos preços evoluirem menos do que a inflação, "o momento é ideal para todos os consumidores". "Quem estava se planejando para comprar alguns produtos, como computadores, contará com preços menores e promoções do Dia dos Pais", aconselha.

Braz explica que o critério para a escolha dos itens da lista dos pais foram itens para dar de presente, especificamente, ao homem adulto. E completa que os recuos dos preços contemplam quase todos os orçamentos, já que os produtos vão desde os de preços menores, como um CD, que caiu 3,18%, até computadores (-1,98%) e celulares (-7,42%) - veja arte ao lado.

TECNOLOGIA
Cinco dos oito itens da lista de presentes dos pais do Ibre/FGV que apresentaram decréscimo nos custos estão relacionados à tecnologia. Além dos computadores, celulares e CDs, os relógios apresentaram baixa de 1,28%, e os aparelhos de DVD, queda de 6,6%.

"Essas variações estão relacionadas aos avanços tecnológicos. Cada dia aparece um novo aparelho que acaba deixando para trás o atual", explicou o pesquisador, citando, como exemplo, o que vem acontecendo com os aparelhos de televisão. "Depois que foi lançada a TV de LCD, as antigas, de tubo, começaram sair de moda. Agora tem a tecnologia mais avançada LED, e o LCD ficou mais barato e em maior quantidade no mercado", diz.

ALTAS
Por outro lado, as três maiores altas nos últimos 12 meses pertencem ao segmento de vestuário. Além do cinto (11,44%), o terno masculino avançou 11,22%, e os sapatos subiram 6,75%.




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