Segundo a agência Reuters, o comandante Yegorov disse que a hipótese de que o submarino tenha sido atingido por um míssil é uma entre várias que sao estudadas pelos investigadores do acidente. Entre outras figuram uma colisao com outra embarcaçao ou com uma mina remanescente da 2ª Guerra Mundial.
Em entrevista à televisao estatal "RTR", Yegorov disse que nenhum incidente desse tipo com míssil já ocorreu na marinha russa durante os exercícios nos quais o Kursk participava. Mas um incidente como esse poderia ter provocado a detonaçao de um dos mísseis do próprio submarino.
"Mesmo que o Kursk tivesse sido atingido, teria ficado claro que era um torpedo de uma de nossas embarcaçoes, e teria tido o efeito de uma simples picada de mosquito, ou mesmo menos, sobre um submarino desse tipo. Durante os exercícios, os torpedos nunca ficam carregados", disse o almirante.
"Se o submarino é atingido por um míssil, criam-se as condiçoes em que uma detonaçao é possível", disse Yegorov. "Os danos vistos na primeira seçao do submarino mostram que nao é possível excluir essa versao."
Fontes ocidentais vêm negando terminantemente qualquer sugestao de que o acidente tenha sido provocado por uma colisao com um submarino estrangeiro, e dizem que ele provavelmente foi provocado pela explosao de um torpedo defeituoso do próprio submarino.
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