O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) condenou e classificou como "uma atrocidade inaceitável" o ataque cometido por supostos rebeldes ugandeses, em que morreram soldados oito capacetes azuis guatemaltecos na RDC (República Democrática do Congo), na segunda-feira.

Eles integravam as forças especiais de paz da Guatemala e participavam de um combate contra suspeitos do chamado LRA (Exército da Resistência do Senhor ) no parque de Garamba, extremo nordeste da RDC, fronteira com a Uganda e Sudão.

Outros cinco soldados foram feridos no conflito armado e levados para o posto de comando no distrito de Iture, onde a missão da ONU na RDC, chamada de Monuc, ocupa uma enorme base militar.

Desde 1988 os rebeldes da LRA lutam no norte de Uganda para tentar substituir o governo do presidente Yoweri Museveni por um governo baseado nos 10 mandamentos da Bíblia.

Mais de 20 milhões de pessoas se registraram para votar nas eleições presidenciais e legislativas da RDC, programadas para 30 de junho, as primeiras em mais de 40 anos. O comunicado da ONU enfatizou "a importância de processo eleitoral não ser perturbado" na RDC. O país tem sido governado pelo presidente interino Joseph Kabila desde 2003, quando um acordo de paz pôs fim uma guerra civil de cinco anos.