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SindusCon diz que, com PIB sofrível, PAC torna-se essencial
Das Agências
28/02/2007 | 17:32
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O presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção de São Paulo), João Claudio Robusti, afirmou nesta quarta-feira que “o crescimento sofrível do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,9% em 2006 reforça a necessidade de se agilizar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), para que o país possa se aproximar mais da meta de crescimento anual de 5%, condição para o desenvolvimento sustentado”.

Robusti observou que a elevação em 6,3% da Formação Bruta de Capital Fixo elevou a taxa de investimento da economia brasileira de 19,9% para cerca de 21% em 2006. “O patamar a partir do qual teremos desenvolvimento sustentado é de 25%. Portanto, o país precisa crescer muito mais. Governo e Congresso devem se empenhar para remover todos os obstáculos que se coloquem no andamento do PAC.”

Ele ainda destacou que o produto da indústria da construção civil cresceu 4,5%, colaborando positivamente para o resultado do PIB. “Prevíamos um crescimento até maior, de 5,1%, mas em dezembro houve uma diminuição drástica do consumo dos materiais de construção, o que levou nosso crescimento no ano a ficar em 4,5%.”

Para 2007, o PIB poderá crescer 3,7% e a indústria da construção civil mais de 7% devido ao PAC, estima Robusti. “Antes do Programa de Aceleração do Crescimento, prevíamos um aumento 4,9% para a construção em 2007, mas agora acreditamos ser possível que o setor passe dos 7% neste ano.”

Robusti também falou que, entre os subsetores que contribuíram para o crescimento de 3% da indústria em 2006, a construção civil respondeu pela segunda maior alta, de 4,5%, atrás apenas da indústria extrativa mineral, que cresceu 5,6%. “Poderíamos ter crescido até mais se as PPPs (Parcerias Público-Privadas) tivessem saído do papel. Não aconteceu. Mesmo assim, crescemos significativamente. O resultado do setor acabou sendo conseqüência mais da expansão do financiamento imobiliário do que de obras de infra-estrutura.”




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