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UFABC apresenta projeto de campus em S.Bernardo
William Cardoso
Do Diário do Grande ABC
03/04/2009 | 07:35
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Com as obras do campus de Santo André em andamento, a UFABC (Universidade Federal do ABC) apresentou nesta semana o projeto preliminar da unidade de São Bernardo, que deverá entrar em funcionamento até o fim do próximo ano.

Os prédios serão construídos em terreno ao lado da Rodovia Anchieta, próximo ao ginásio Poliesportivo. Ainda não estão definidos quais os cursos da nova unidade, mas Ciências Sociais pode surgir entre as novidades no currículo.

Segundo o assessor de planejamento da universidade, Ricardo Siloto, esse novo projeto não deve interferir nas obras em andamento. "As três torres, parte principal do prédio de Santo André, ficarão prontas em outubro e estarão disponíveis para uso no início do ano. O campus de São Bernardo não compete, nem o substitui. É algo complementar", explica.

O espaço de 120 mil metros quadrados onde ficará a unidade de São Bernardo será aproveitado de forma a permitir futuras ampliações. De início, serão 20 mil metros quadrados de área construída, com capacidade para abrigar 2.000 alunos (em dois períodos), 180 professores e 60 funcionários. São edificações concebidas a partir do conceito horizontal, de no máximo três andares, em 10 blocos (salas de aula, laboratórios e refeitório).

Projeto - A intenção dos projetistas é entregar em São Bernardo uma disposição que propicie a integração de alunos, professores e funcionários. Os prédios ladearão uma praça, por onde todos devem passar. "Será um espaço rico em convivência. Isso também compõe a qualidade da vida universitária", afirma Siloto.

O local onde será construído o futuro campus é bastante acidentado. Porém, a arquitetura dos prédios preferiu poupar as ondulações de uma intervenção mais severa. "Haverá um movimento menor de terraplanagem, com uma diretriz que deve preservar o espaço dentro do possível", aponta.

Ao manter aclives e declives, será possível, por exemplo, passar do primeiro andar de um prédio para o térreo de outro, sem escadas ou elevadores. "Está se tirando partido disso. Torna-se um elemento muito rico", afirma Siloto.

O projeto trabalha também com a ideia de sustentabilidade, prevista tanto na idealização do espaço quanto na construção dos prédios. "Buscou-se a minimização do consumo de energia e soluções naturais para o conforto higrotérmico", diz Siloto. Na prática, significa menor dependência de ar-condicionado e favorecimento à iluminação natural.

Pelo tamanho do terreno, haverá obras típicas de um processo de urbanização. Tubulações de água e esgoto serão instaladas. Parte da área será preservada, com a manutenção de árvores nativas, transformando o espaço em bosque.




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