Ferreira da Silva é acusado de ter matado com dois tiros na cabeça, em junho de 98, sua mulher, a advogada Patrícia Aggio Longo, 27 anos, que estava grávida de sete meses, em Atibaia, interior de São Paulo.
No entanto, desde o crime ele alega ter sido vítima de um assalto na entrada do condomínio. O bandido teria levado e matado Patrícia, deixando-o para trás. Igor é defendido pelos pais da vítima, que não acreditam que ele tenha cometido o crime.
Entre as principais provas contra o promotor está um exame de DNA, que comprova que o filho que Patrícia esperava não era dele. Além disso, há indícios de que sua família buscava um criminoso que aceitasse R$ 5 mil para assumir a autoria do assassinato.
O promotor, que foi denunciado pela Procuradoria Geral de Justiça por homicídio qualificado, não está presente no Tribunal de Justiça. O advogado do promotor afirmou que ele acompanha o julgamento de uma igreja Católica próxima ao Tribunal. Se for condenado, a defesa garantiu que ele se apresentará prontamente.
A promotoria exige que, se condenado, ele pegue a pena máxima, que é de 40 anos. Além disso, eles pedem que o promotor permaneça preso caso houver recurso em instância superior.
Esta é a primeira vez que um membro do Ministério Público é julgado pelo órgão máximo do Judiciário estadual, em vez de um júri popular. O julgamento será presidido por 25 desembargadores mais antigos do Tribunal.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.