Setecidades Titulo Depois de domingo
Após reportagem do Diário, mulher com pé fraturado é operada
Beatriz Mirelle
09/05/2024 | 08:15
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FOTO: Celso Luiz/DGABC


O Diário noticiou a história da ajudante geral Mayane Gomes, 27, no domingo (5). Ela torceu o pé direito em 15 de abril e, inicialmente, recebeu diagnóstico de luxação na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Baeta Neves. Dias depois, a jovem percebeu que a dor não passava e foi novamente ao posto de saúde, onde teve encaminhamento para o Hospital de Urgência e esperava, desde 29 de abril, transferência para realizar cirurgia no Hospital das Clínicas. 

Após a publicação da reportagem, Mayane foi notificada, na tarde da segunda-feira (6), de que tinha conseguido a vaga. Apesar da liberação para transferência, ela aguardou por sete horas a ambulância. A cirurgia só foi feita ontem.

“Fui informada na segunda, às 12h50, que minha vaga havia saído. Disseram que a ambulância viria em uns 40 minutos. Minha irmã correu em casa, deixou minha sobrinha de sete meses e voltou ao hospital. Às 15h, ela foi até a ouvidoria, porque já tinha muito tempo de espera. Falaram que existe uma demanda grande e também contavam com as prioridades. Quando deu 19h, minha irmã já estava sem paciência e foi até a administração. Soubemos que ocorreu ‘problema de logística’. Depois disso, me deram prioridade e saí do hospital por volta de 20h15. Chegando ao Hospital das Clínicas, fui colocada em uma poltrona, onde fiquei até a madrugada desta quarta-feira.”

A cirurgia de Mayane aconteceu ontem pela manhã, após 23 dias desde a torção. Ela foi submetida à osteossíntese (intervenção cirúrgica feita nas extremidades de ossos fraturados). “É um descaso o que vemos. Fui muito bem tratada pelas enfermeiras (do Hospital de Urgência), mas é péssimo o que eu passei e outras pessoas estão passando. Somos internados achando que vamos entrar para uma cirurgia e começa uma espera sem fim. É triste termos que relatar isso ao jornal e ameaçar abrir boletim de ocorrência para conseguir atendimento. O mínimo que deveríamos ter é uma saúde digna.”




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