Foi simulado um engavetamento de carros, entre eles uma Kombi que fazia o transporte de passageiros. No acidente, uma pessoa também foi atropelada. De acordo com o primeiro tenente do Corpo de Bombeiros, Helmer Kaffer, acidentes de trânsito são as ocorrências mais comuns que contam com o socorro dos bombeiros. “Por isso temos sempre de nos aperfeiçoar no atendimento às vítimas”, disse.
Ele explicou que o principal ponto de um treinamento é identificar quais as vítimas que devem ter prioridade no atendimento. “Temos de resgatar primeiro as que estão em estado grave, mas que tenham condições de sobreviver caso o resgate seja rápido”, disse. Foi montada uma área para atendimento, com separação de vítimas leves, graves e gravíssimas.
A recepção aos acidentados nos hospitais também fez parte do treinamento. As vítimas, maquiadas para parecer um fato real, eram todas estudantes de Medicina.
Para o presidente da Liga de Trauma da Faculdade de Medicina do ABC, Augusto Rafael Barsella, a simulação é importante para que haja a integração entre bombeiros e profissionais da saúde. “Todos têm de saber qual sua função em um momento crítico como esse, para que ninguém fique ocioso durante o resgate”, afirmou. “Isso pode fazer a diferença entre a vida e a morte.”
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