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Senna: 30 anos de saudades

Após três décadas, o tricampeão mundial segue sendo referência para quatro jovens pilotos da região

Ryan Leme
Especial para o Diário
01/05/2024 | 09:39
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FOTO: Norio Koyke/ASE


Há exatos 30 anos, o Brasil se despedia de Ayrton Senna, lenda do automobilismo, com três campeonatos mundiais de Fórmula 1. O acidente na curva Tamburello, em Ímola, na Itália, acabou com a carreira e com a vida de um dos maiores nomes das pistas de todos os tempos. 

Mesmo após três décadas da morte, seu legado perdura e ainda é referência para jovens pilotos do Grande ABC, que mesmo não sendo contemporâneos de Senna, conhecem sua história e nela se inspiram. 

Para Vinicius Papareli, 26, piloto da Stock Car Series e morador de Ribeirão Pires, Ayrton Senna não é um ídolo apenas no esporte. “Ele era uma boa pessoa, fazia de tudo para ajudar o próximo. Tudo que envolve o nome dele ainda tem impacto na sociedade brasileira”, relata.

Nícolas do Amaral, 16, de São Bernardo, que disputa o Campeonato Brasileiro de Kart na categoria Shifter conta que conhece a história de Senna por documentários, vídeos e bate-papo com pessoas mais velhas e que se inspira na forma com que o tricampeão guiava. 

“Ele me trouxe uma inspiração muito grande para ir atrás dos meus objetivos e manter a fome pela vitória. Também me inspiro no modo de direção que o Senna tinha, frio e analítico.” 

Outro são-bernardense, Murilo Diniz, 15, piloto da Copa São Paulo Light de Kart, confirma que Senna é o piloto favorito da maioria dos competidores. “Foi ele (Ayrton) que chegou para acabar com o monopólio dos europeus. É ídolo não só dos veteranos, mas dos mais novos também.”

Com 161 grandes prêmios, 41 vitórias, 80 pódios e 65 pole positions, Senna ainda mantém intactos dez recordes na Fórmula 1, como o maior número de poles em sequência (oito), mais vitórias de ponta a ponta (GPs em que completou todas as voltas no primeiro lugar), em 19 oportunidades, mais vitórias consecutivas em Mônaco (cinco), entre outras marcas.

Cello Nunes, 40, piloto na AMG Cup Brasil, e que mantém laços com a região, conseguiu acompanhar um pouco da trajetória de Senna e conta que a experiência foi intensa. “Eu assisti o Ayrton na primeira prova em Interlagos, em março de 1994. Era tudo muito especial, a fase dele na categoria era espetacular”, observa. 

Como homenagem ao piloto, Nunes usa o número 84 em seu carro, ano que Senna fez a sua estreia na Fórmula 1. 




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