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S.Bernardo confirma um óbito por dengue e total de vítimas sobe para quatro

Número de casos confirmados da doença cresceu 25,9% em uma semana no Grande ABC; outras 11 ocorrências fatais são investigadas

Thainá Lana
02/04/2024 | 13:05
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Reprodução internet


O município de São Bernardo confirmou um óbito por dengue e o total de vítimas na região sobe para quatro. Segundo dados desta terça-feira (2) do painel de controle da doença da SES (Secretaria Estadual de Saúde), a paciente era uma mulher, com idade entre 65 e 79 anos. As demais mortes foram registradas em Santo André, Diadema e Mauá.

Além dos óbitos confirmados, outras 11 mortes suspeitas de dengue estão sendo investigadas. O número de casos confirmados da doença no Grande ABC cresceu 25,9% em uma semana, passando de 5.519 notificações na última terça-feira (26) para 6.519 registrados hoje.

Outros 3.128 casos de dengue estão em investigação. Mauá concentra o maior número de ocorrências confirmadas, com 2.077, cerca de 31,8% do total da região.

O Estado de São Paulo já passou de 400 mil casos de dengue no ano, totalizando 402.529 notificações da doença e 190 mortes confirmadas. O governo estadual investiga ainda 139.798 casos e 350 óbitos.

No Brasil, 2,5 milhões de casos prováveis e 923 mortes por dengue foram registrados, segundo dados do Ministério da Saúde.

VACINA

Na semana passada, o Ministério da Saúde incluiu a capital e outros 49 municípios do Estado na última lista de locais que receberão doses da vacina contra a dengue - as cidades do Grande ABC ficaram novamente de fora da lista.

No total, 154 municípios foram contemplados no País – na primeira fase, 521 receberam as doses para imunizar adolescentes entre 10 e 14 anos, público-alvo da campanha.

De acordo com informações do órgão, há 668 mil doses próximas do vencimento, previsto para 30 de abril, 523 mil em junho e 84 mil em julho. Os estados beneficiados na primeira fase devem remanejar as doses próximas ao vencimento que não foram aplicadas para os municípios dentro do próprio território.

DENGUE GRAVE

Também conhecida como dengue com sinais de alarme, a dengue grave é aquela que ocorre quando, de três a sete dias após o início dos sintomas tradicionais, o paciente entra em uma fase crítica, apresentando piora no estado clínico geral. A doença progride, geralmente, para sintomas graves e pode inclusive levar a óbito.

Segundo o Ministério da Saúde, é fundamental procurar ajuda o mais rápido possível caso apareçam alguns dos seguintes sinais: dor abdominal intensa, vômito persistente, às vezes até com sangue, dificuldade respiratória, confusão mental, fadiga, náuseas, queda da pressão arterial, sangue nas fezes e sangramento nas gengivas ou nariz. 

“Todas as faixas etárias estão suscetíveis à dengue grave, mas o risco pode ser maior em idosos, gestantes ou pessoas com comorbidades como diabetes e hipertensão arterial. Além disso, as chances de se desenvolver o quadro grave da doença é maior quando a pessoa tem dengue pela segunda vez”, explicou a pasta.

Na dengue clássica, em geral, a recomendação é de repouso, enquanto durar a febre, ingestão de líquidos, administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre. Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de dez dias.

No caso da forma grave da doença, o protocolo do Ministério da Saúde é a internação do paciente para o manejo clínico adequado. Não se automedicar e procurar imediatamente o serviço de urgência em caso de surgimento de pelo menos um sinal de alarme é o recomendado.




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