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O almoço que juntou Jacquin, francês do Vasco e Macron em Brasília após memes com Lula
28/03/2024 | 22:01
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O chefe de cozinha e celebridade televisiva Érick Jacquin circulava pelo saguão do Palácio do Itamaraty na tarde desta quinta-feira, 28. Também estava lá o humorista Paul Cabannes. "Acabei de bater um papo na maior normalidade com o camisa 10 do Vasco", disse ele em suas redes sociais. O jogador em questão é Dimitri Payet. Os três são franceses e estavam no Itamaraty para um almoço que homenageou um conterrâneo: o presidente da França, Emmanuel Macron, que fez uma visita de Estado ao Brasil. O evento na sede do Ministério das Relações Exteriores é parte do ritual diplomático.

Macron visitou quatro Estados brasileiros. Na terça-feira, 26, ele foi com o presidente do País, Luiz Inácio Lula da Silva, a Belém (PA). Trocaram tantos elogios e demonstraram tamanho entrosamento que algumas fotos do evento viraram meme. Internautas diziam que os presidentes haviam feito um álbum pré-nupcial.

Em uma das imagens produzidas na viagem, Macron olha fixamente para Lula, que está com o rosto virado para outro lado. Essa foto foi mostrada em um telão no Palácio do Planalto nesta quinta quando Macron chegou para o rito oficial da visita de Estado. Na noite desta quinta, o líder francês fez referência direta às piadas na internet.

Em uma postagem no X, escreveu: "Algumas pessoas compararam as imagens de minha visita ao Brasil com as de um casamento, e eu digo a elas: foi um casamento! A França ama o Brasil e o Brasil ama a França!"

Atraso e chuva na rampa

Para o almoço, o francês subiu a rampa do Planalto com cerca de uma hora de atraso. A falta de pontualidade foi se acumulando ao longo dos compromissos. O almoço no Itamaraty estava previsto para às 14h, mas começou só por volta das 16h.

Lula chegou antes à sede da chancelaria para cumprir o ritual de receber o líder visitante. Macron andou sobre o tapete vermelho estendido em uma espécie de ponte sobre o espelho dágua que enfeita a fachada do Itamaraty. Um temporal começou a cair momentos depois de o francês entrar no prédio.

No Congresso, para onde Macron iria depois do compromisso na sede do Ministério de Relações Exteriores, a equipe ensaiou desmontar a estrutura externa montada para receber o líder estrangeiro, mas desistiu porque a chuva passou rápido. Funcionários da limpeza do Itamaraty correram para secar com rodos o tapete vermelho antes do almoço terminar. Pelo ritual diplomático, Lula conduziria Macron até a porta para ele andar sobre o tapete novamente e entrar no carro rumo à sede do Legislativo.

Aproximadamente às 17h30 os convidados do almoço começaram a descer a escadaria do prédio, famosa em cerimônias do poder em Brasília. Ministros como José Múcio Monteiro (Defesa), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio e vice-presidente da República) apareceram. Mauro Vieira, das Relações Exteriores, conversava com Celso Amorim, principal conselheiro de Lula para assuntos internacionais.

Os presidentes brasileiro e francês desceram a escadaria sorridentes. "Fala um merci beaucoup ali", disse Lula a Macron apontando para jornalistas. "Merci, merci", exclamou o francês acenando antes de deixar o Itamaraty rumo ao Congresso.




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