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PL pode ter Tite e Regina agrupados na disputa em S.Caetano

Tadeu Candelária diz que governistas têm os nomes ‘ventilados’; outros dois nomes da base correm por fora e tentam as bênçãos de Auricchio

Wilson Guardia
13/03/2024 | 09:05
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FOTO: Celso Luiz - André Henriques - Celso Luiz - Claudinei Plaza/DGABC


 O presidente estadual do PL, Tadeu Candelária, disse que Tite Campanella, hoje no Cidadania, e Regina Maura Zetone, no PSDB, vão estar no Partido Liberal nas eleições de outubro. Ambos são pré-candidatos à sucessão do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB). A declaração foi dada em entrevista coletiva realizada na segunda-feira em Santo André.

“Esses nomes já citados vão estar no PL”, assegurou Candelária ao ser questionado pelo Diário sobre o futuro de Tite e Regina. A janela de transferência partidária, aberta no último dia 7, fica aberta até 5 de abril. Na semana passada, o deputado estadual Thiago Oricchio havia declarado à imprensa que o nome governista nas urnas será do PL.

Além de Tite e Regina, Auricchio estimula os nomes de Daniel Córdoba (PSDB), secretário de Desenvolvimento, e Leandro Prearo (PSD), reitor da USCS (Universidade Municipal de São Caetano).

Candelária declarou que dois nomes podem migrar para o grupo liberal. “Primeiro, a cidade é bolsonarista e, segundo, Auricchio transfere votos”, indicou. Dos players governistas colocados na disputa, o que mais representa a direita ligada ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), é o vereador Tite Campanella (Cidadania). O parlamentar, quando prefeito inteiro, em 2021, defendeu a abertura irrestrita do comércio durante a pandemia da Covid-19, ganhando popularidade.

Regina Maura, presidente do PSDB local, por sua vez, é a preferida de Auricchio. Indagado se os dois já foram procurados para a filiação, Candelária desconversa. “Já foram ventilados.”

Outra sinalização de que o PL caminha para ter a dupla Tite-Regina está nos resultados do levantamento do instituto Paraná divulgado pelo Diário na sexta-feira. “O Thiago tem o compromisso de ter candidato próprio. O melhor na pesquisa vai para a cabeça e o segundo para vice”, afirma o presidente do PL no Estado.

Apesar das declarações, Tadeu Candelária observa que a decisão será de quem realmente conhece e entende da cidade, Thiago e José Auricchio. “Não vamos deixar o prefeito isolado. Vamos dar toda a estrutura de campanha.”

Outros dois nomes ainda sonham com a possibilidade de estar na disputa, afinal são governistas que aparecem na pesquisa de intenção de voto. Daniel Córdoba busca a bênção de Auricchio e garante que assim que tiver o nome avalizado vai “crescer”.

Praticamente no mesmo nicho eleitoral, Prearo, com o menor percentual de apoiadores em relação aos concorrentes, ainda vislumbra ser o escolhido, uma vez que tem sido um parceiro essencial da Prefeitura, principalmente na área da saúde.

A declaração de Candelária sinaliza um desmonte no PSDB são-caetanense. Atualmente, o partido tem a maior bancada na Câmara, com cinco nomes. Metade deve deixar a legenda nos próximos dias. O presidente Pio Mielo deve ir para o partido que os Auricchio determinarem. Marcos Fontes namora o Progressistas e Beto Vidoski, o PRD, onde o irmão, Eduardo Vidoski, é o presidente.

Sem um candidato cabeça de chapa, o projeto de reeleição proporcional no ninho tucano enfraquece, sobretudo quando somada à federação com o Cidadania, que atualmente tem três nomes com assento no Poder Legislativo, mas pode ficar sem nenhum até a eleição. Marcel Munhoz aguarda orientação de Auricchio. A sigla ainda tem Professor Ródnei e o próprio Tite Campanella.




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