Agora, quase dois anos depois, ela abriu o coração e contou o que sentiu naquele momento. Em entrevista à revista Glamour, a atriz entregou que viveu um pesadelo.
Todo o período desde o acontecido foi um pesadelo que ganhava novos desdobramentos. Eu simplesmente não queria viver aquilo. Nunca quis me pronunciar, e jamais para esconder das pessoas, e sim porque não tinha digerido o que aconteceu. Fui obrigada a externalizar de forma muito brutal o que vivi. Quando minha privacidade foi invadida, não sabia onde me apoiar em mim mesma. Eu tinha minha família, tinha uma equipe profissional, um time jurídico, mas estava desamparada em mim. Eu não dormia, meus pais não dormiam. A gente chorava junto dois dias e dormia um, porque não tivemos tempo de assimilar. Nunca vamos nos acostumar com a ideia do que aconteceu, disparou.
Contudo, apesar da fase complicada, Klara ressaltou que recebeu apoio de diversas mulheres.
Meu direct do Instagram e meu e-mail se tornaram um ponto de troca e conversa. Foi um movimento muito bonito de acompanhar. Tanto eu quanto minha mãe, que lia tudo antes de mim, por precaução, sentimos. Eu recebi mensagens lindas. Recebi um amor de pessoas que não sei nem mensurar. Sei que não consegui agradecer o suficiente na época, mas foi primordial sentir que não estava sozinha naquele momento de dor e desespero.
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