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Bloco do Marola leva centenas de pessoas às ruas no Rudge Ramos

Foliões se concentraram na Praça dos Meninos e desfilaram pela vizinhança; festa começou ao meio-dia e só terminou à noite

Artur Rodrigues
14/02/2024 | 07:40
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Bloco do Marola percorreu as principais rua do Rudge; alegria do início ao fim do desfile (FOTO: Celso Luiz/DGABC)


Centenas de pessoas foram às ruas no bairro Rudge Ramos, em São Bernardo, para participar do Bloco do Marola. Com céu aberto e muito calor, cerca de 700 pessoas se concentraram na Praça dos Meninos, de onde saíram em um desfile pela vizinhança que durou aproximadamente 1h. 

A concentração começou às 12h e os foliões puderam contar com barracas gastronômicas antes do desfile começar. Por volta das 14h30, o grupo saiu em direção às ruas do bairro e percorreu trecho da Avenida Caminho do Mar, passando pelas ruas 3 de Dezembro, Juquiá, Brasil, Avenida Afonsina, pelo largo em frente à Igreja São João Batista, até retornar, às 15h30, para a Praça dos Meninos. 

No caminhão que guiou os foliões, um grupo de músicos animou a festa com as famosas marchinhas de Carnaval. Já na parte de trás do bloco, um trem improvisado foi usado para levar pessoas idosas para que elas também fizessem parte da folia. 

Mesmo com a dispersão do bloco, a festa continuou após o desfile e contou até com concurso de fantasias na Praça dos Meninos. Os foliões começaram a deixar a praça por volta das 18h30. 

O bloco é organizado por José Carlos Marola, o Marola, 64 anos, e sua mulher, Maristela Kenes Nicoletti, 55. Marola é figura conhecida pelo Rudge Ramos e sua vestimenta à lá Chacrinha, com paletó e cartola brilhantes, fez sucesso entre os foliões. 

“Se você perguntar sobre ele para qualquer pessoa aqui na vizinhança, vai ver como todos o conhecem. E ver as pessoas abraçando essa ideia do bloco é muito gratificante”, disse Maristela. 

Marola e sua mulher organizaram a festa pela primeira vez em 2009, à época com nome de Bloco das Sapatonas. Mas a paixão de Marola pelo Carnaval vem muito antes disso. 

“Eu formei um botequim com um grupo de amigos lá em 1979. E sempre nos reunimos no Carnaval, chamávamos as pessoas para fazer um som, enfim. Aí em 2009 tivemos a ideia de lançar um bloco de rua e foi um sucesso”, explicou o organizador do evento.

A atividade do Bloco das Sapatonas foi interrompida pela pandemia de Covid-19. Com a retomada das atividades, o casal mudou o nome da festa.

“A gente achou que aquele nome talvez não fosse cair muito bem, a gente sabe que essas questões são delicadas hoje em dia (em referência ao termo sapatonas). Por isso resolvemos arriscar com o nome do Marola. Ele achava que não ia dar certo, mas acho que ele subestimou a própria fama”, comentou Maristela. 




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