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Cientistas desenvolvem vacina experimental contra a malária
Da AFP
18/12/2006 | 20:30
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Cientistas americanos disseram nesta segunda-feira terem desenvolvido uma vacina experimental que poderia neutralizar o parasita da malária que carrega a forma mais letal da doença dentro do mosquito, seu hospedeiro.

A vacina atinge o microscópico parasita Plasmodium falciparum, dentro do estômago do mosquito, bloqueando o desenvolvimento do organismo, assim evitando a futura transmissão da doença.

Cientistas do Instituto Nacional de Saúde (NIH) americano pegaram uma proteína presente apenas no parasita durante o tempo em que passa no estômago do mosquito e potencializada quando combinada a outras proteínas.

Quando administrada a camundongos, a superproteína criou anticorpos longevos, segundo o estudo, que será publicado nesta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences USA. Estudos anteriores demonstraram que os anticorpos contra a proteína, Pfs25, na dieta sangüínea dos mosquitos poderia comprometer o desenvolvimento do parasita.

A malária afeta até 500 milhões de pessoas e mata mais de um milhão de crianças ao ano, a maioria na África, mas uma vacina contra a doença escapa das mãos dos cientistas, apesar de décadas de pesquisas.

A forma mais severa da doença é causada pelo parasita Plasmodium falciparum que, uma vez na corrente sangüínea, viaja até o fígado, onde se multiplica. Novas formas do parasita são, então, liberadas no sangue, onde invadem os glóbulos vermelhos, acabando por destruí-los.




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