O ex-prefeito de Mauá Leonel Damo (PV) deve continuar no partido, pelo menos até 23 de março, prazo dado pela executiva estadual da legenda para que o ex-chefe da Prefeitura faça a defesa sobre as acusações que recaem sobre ele.

O primeiro encontro entre Damo e a comissão de ética do PV, que analisa uma possível expulsão do ex-prefeito por irregularidades em sua gestão frente à Prefeitura de Mauá, serviu, segundo a presidente estadual do partido, Regina Gonçalves, para que o prefeito tomasse ciência das denúncias protocoladas contra ele na legenda. "É um processo longo. Esta foi a primeira reunião. Ele terá prazo para defesa e após a avaliação da comissão de ética do PV, o relatório vai para a executiva estadual para que possamos votar e deliberar a favor ou contra a decisão da comissão", explica.

O presidente do diretório municipal de Mauá, e genro de Damo, José Carlos Orosco Júnior, afirmou que a reunião foi tranquila. "Foi rápida. Entregaram uma série de documentos e estipularam 10 dias de prazo para que ele possa apresentar uma defesa contra as denúncias", disse.

Mara Prado, designada por Regina como responsável pelo processo no comitê de ética do PV, não deu informações a respeito do encontro.

NOVO FÔLEGO - A expulsão de Leonel Damo foi cogitada no começo de fevereiro. O prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), seria o possível articulador contra o ex-prefeito e a deputada estadual Vanessa Damo.

Volpi negou as informações, mas admitiu que busca "oxigenar" o partido com a possível saída de Orosco do cargo de presidente do diretório municipal.