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São Bernardo é a cidade da região com maior incidência de raios

Foram 1.081 entre novembro e dezembro deste ano, praticamente 18 casos por dia; no índice estadual, município só perde para a Capital

Beatriz Mirelle
28/12/2023 | 07:00
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Verão e primavera são estações mais críticas para ocorrência de raios (Foto: Celso Luiz/DGABC)

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São Bernardo registrou 1.081 raios entre novembro e 25 de dezembro deste ano. O número indica queda de 25% em comparação ao mesmo período do ano passado (1.442), mas coloca a cidade como a que teve maior incidência destas ocorrências no Grande ABC. Em média, o total destes dois meses corresponde a praticamente a 18 casos por dia. No recorte estadual, o município só perde para a Capital paulista, que teve 2.946 casos nesses dois últimos meses de 2023. No verão, que começou no último dia 22, a tendência é que mais descargas elétricas aconteçam. As informações são do Sistema de Monitoramento e Alerta da Enel Distribuição São Paulo.

No Grande ABC, Santo André teve 451 raios, o que indica 23,5% a menos do que entre novembro e dezembro de 2022 (590). A cidade ficouem segunda no índice regional e em quarta na escala estadual, atrás da Capital, São Bernardo e Juquitiba (910).

Entre 2000 e 2019, levantamento do ELAT (Grupo de Eletricidade Atmosférica) do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) indicou que 43% das mortes por raios aconteceram durante o verão e 33% na primavera. “Essas estações são os períodos do ano em que as altas temperaturas e umidade do ar favorecem a formação de tempestades e raios”, explicouem nota. “Raio éonome designado para um relâmpago que atinge o solo. A intensidade típica de um raio é de 20 mil amperes, cerca de 1.000 vezes a intensidade deum chuveiro elétrico.”

No Grande ABC, seis das sete cidades representaramretração nos índices de raios, quando comparados novembro e dezembro de 2022 com o mesmo período de 2023.Diadema foi a única com aumento, 114,3%, passando de 21 casos para 45.

ATENÇÃO

A Enel aconselha que, durante as tempestades, as pessoas evitem o uso do celular, secador de cabelo, ferro elétrico e outros aparelhos conectados à tomada, chuveiro ou torneira elétrica, que não façam consertos de instalações elétricas nem rede hidraúlica e, se possível, permaneçam dentro de casa enquanto as chuvas durarem.

Para quem estiver fora de casa, a concessionária de energia recomenda que as pessoas fiquem longe de objetos metálicos, como cercas de arame, tubos metálicos e, principalmente, linhas telefônicas ou elétricas, além de não ficarem em locais como campos abertos, piscinas, lagos, praias, árvores isoladas, postes e locais elevados.

Se abrigar em espaços subterrâneos, tais como metrôs ou túneis, também pode ser uma opção, de acordo com o INPE.




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