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Covid à espreita
Da Redação
02/01/2024 | 07:00
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O alívio foi geral quando a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou, em maio, o fim da emergência de saúde pública de importância internacional referente à Covid-19. Diante das milhões de mortes e de tanta tristeza e sofrimento causados pelo novo coronavírus, a sensação era plenamente justificável. Mas é preciso se manter alerta, pois, longe das manchetes dos jornais, a doença continua fazendo vítimas, inclusive fatais. Diante disso, reportagem publicada nesta edição do Diário deve servir de alerta. O texto informa que somente uma em cada quatro pessoas está imunizada com a vacina bivalente, o que é extremamente perigoso, já que o período atual é propenso à ocorrência de surtos.

Especialistas admoestam que as festas de fim de ano e as férias de janeiro aumentam as chances de aglomeração e acendem alerta para novas infecções de Covid-19. Neste contexto, o baixo índice de vacinação representa um problema. A batalha contra a pandemia no Grande ABC avançou significativamente com a bem-sucedida campanha de imunização. Exatamente por isso, é imperativo que os moradores das sete cidades compreendam a importância de manter suas carteiras sempre atualizadas. Apesar de o planeta não estar mais sob o alerta da OMS, a doença continua a ser uma ameaça – e deverá ser assim até que o coronavírus seja definitivamente erradicado, o que é pouco provável que aconteça. 

O cenário destaca a necessidade de vigilância constante, pois o vírus ainda circula. Imunizar-se não apenas protege o indivíduo, mas também contribui para a criação de barreira coletiva, impedindo a disseminação do agente patológico e protegendo aqueles que, por motivos de saúde, não podem receber a vacina. Trata-se de ato de responsabilidade coletiva que fortalece a saúde pública. Além disso, a constante evolução dos micro-organismos é mais um fator a alertar para a importância de manter a proteção em dia. Novas variantes podem surgir. A ciência e a medicina têm demonstrado que as vacinas são uma ferramenta eficaz na prevenção de casos graves e mortes. Não é hora de relaxar.




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