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A criança que sempre morou no coração do rei

Essa é a história de Dico, o menino brincalhão que se transformou em Pelé

Nilton Valentim
24/12/2023 | 10:13
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Lhaiza Morena/Divulgação


 Essa é a história de um super-herói dos gramados. Pelé, o maior jogador de todos os tempos, que foi autor de 1.283 gols e tornou-se campeão pela Seleção Brasileira, pelo Santos e pelo Cosmos, dos Estados Unidos. Mas aqui ele não é o personagem principal. No livro que inspira este texto, o protagonista é Dico, o menino que mora no coração de Pelé.

Os fatos narrados têm início em 1940, quando dona Celeste e seu Dondinho ganharam o primeiro filho, Edson, que recebeu da avó Ambrosina o apelido de Dico.

O menino brincalhão e habilidoso viu o pai chorar pela primeira vez em 1950, quando a Seleção Brasileira perdeu a Copa do Mundo para o Uruguai. E, sem pensar, prometeu que um dia conquistaria um título mundial para amenizar a dor de seu Dondinho.

A habilidade levou Edson ao Santos. Lá, não se sabe o motivo, começou a ser chamado de Pelé. Ele chegou à Seleção e, em 1958, na Suécia, pagou a promessa que fez ao pai e ajudou o Brasil a ganhar a primeira Copa.

Edson cresceu, transformou-se em Pelé, mas Dico sempre esteve vivo em seu coração, conduzindo as jogadas do Rei do Futebol como se este, em campo, fosse sempre um garoto brincando incansavelmente com uma bola.

“Todo mundo gosta de saber mais sobre seu super-herói preferido, não é verdade? Pois esse livro investiga a história do maior super-herói do futebol: o Pelé! Ele fazia coisas impossíveis com a bola... Fez mais de 1.000 gols... E ganhou os maiores títulos do futebol! Mas qual era sua identidade secreta? De onde vinham seus super-poderes? Todas essas respostas estão no livro ‘Dico’!”, afirma Celso de Campos Jr, autor de Dico: O Menino Que Morava no Coração de Pelé, lançado pela editora Garoa. 

Celso, assim como o Rei do Futebol, também tem um apelido, é chamado de Nuno. “Ganhei quando criança. E assim como o do Pelé, ninguém também sabe muito a explicação... Mas até hoje, todo mundo da minha família ainda me chama assim”, conta o escritor.

O livro, que é ilustrado por Lhaiza Morena, só não fala da despedida de Pelé. No dia 29 de dezembro completa um ano que ele morreu. E, com certeza, agora joga bola no céu.




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