Ele abriu o discurso no evento, intitulado de Perspectivas da Economia Brasileira, falando em eleiçoes e encerrou desejando "boa sorte às mulheres, no trabalho e no amor". No início do discurso, lembrou que a primeira idéia de que tanto as mulheres quanto os homens deveriam ter direito a voto ocorreu na Revoluçao Francesa, mas que a primeira eleiçao naquele país, em 1848, foi só para eleitores homens.
As mulheres, lá, só tiveram direito a voto em 1944. No Brasil, disse, o direito ao voto das mulheres só foi conquistado no século 20.
Apesar de falar também de economia, Malan fez um discurso essencialmente político e foi generoso em citar liçoes de nomes internacionais da esquerda, a começar do "pai" do comunismo e do socialismo, o economista Karl Marx, que apareceu duas vezes no discurso de Malan. O ministro também disse que a responsabilidade fiscal aparece em governantes de partidos de esquerda, como os primeiros-ministros da Itália, o comunista Mássimo Dalema, e da França, Lionel Jospin.
O ministro afirmou que "é muito fácil fazer discursos indignados contra a fome, a corrupçao, a injustiça e a desigualdade e a favor da ética", mas isso, de acordo com ele, "é uma bandeira de todos os brasileiros e nao só de alguns partidos e candidatos". Ele disse que "uma coisa é discurso de palanque, outra é quando se está na gestao da coisa pública". Nesse caso, considerou, é importante entender as restriçoes orçamentárias. Malan lembrou que "a miséria, a fome e a opressao estavam aí e nao foram criadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso".
A presidente da convençao é Tânia Suassuna, mulher do presidente da Comissao de Assuntos Econômicos do Senado, Ney Suassuna (PMDB-PR). Malan compareceu a convite do senador.
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