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Altas temperaturas e chuvas intensas aumentam casos de dengue na região

Incidência da doença nas sete cidades cresceu 6% entre janeiro e outubro deste ano em comparação a 2023, informa Secretaria Estadual de Saúde

Beatriz Mirelle
Do Diário do Grande ABC
24/11/2023 | 07:00
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Nário Barbosa/DGABC 7/1/20

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O Grande ABC teve 728 casos de dengue registrados na região entre janeiro e outubro deste ano. O número indica alta de 6% em comparação ao mesmo período do ano passado, que registrou 687 ocorrências nestes 10 meses. As informações são dos boletins epidemiológicos da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. A diferença entre os balanços é justificada pelas mudanças climáticas que o País tem passado e acende alerta para os próximos meses com a aproximação do verão.

“Com altas temperaturas e chuvas eventuais, a proliferação do Aedes aegypti pode aumentar. Então é fundamental ficar atento ao acúmulo de água parada. O combate é uma responsabilidade compartilhada por todos nós”, declara o veterinário e coordenador do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Ribeirão Pires, Paulo Sérgio França, em nota. 

Segundo a OMN (Organização Meteorológica Mundial), os efeitos do El Niño, que interfere na temperatura global, devem ser sentidos pelo menos até abril do próximo ano. Por isso, os cuidados devem ser redobrados.

Entre as atividades que cada morador pode fazer para evitar o depósito dos ovos do mosquito, é necessário que os munícipes se atentem ao acúmulo de água parada em vasos de plantas, pneus, evitem deixar lixeiras destampadas, limpem calhas e canos, entre outras medidas que ajudam no controle do vetor.

Para aqueles que foram infectados pela doença, o Ministério da Saúde alerta que os primeiros sinais e sintomas da dengue são febre acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo, articulações e atrás dos olhos. Fraqueza, vômitos persistentes e dor abdominal intensa também são características que fazem parte do quadro de infecção. 

Nos casos mais leves, a recomendação é repouso enquanto a febre durar, aumento da ingestão de líquidos e que o paciente procure o serviço de saúde caso os sinais evoluam.

AÇÕES

A equipe do Centro de Controle de Zoonoses de Ribeirão informa que aumentou as vistorias este ano, fiscalizando 4.800 endereços entre janeiro e outubro, aumentando 67% em relação aos mesmos meses de 2022, que acumularam 2.900 inspeções. 

Em Diadema, o CCZ realiza quatro pesquisas anuais de ADL (Avaliação de Densidade Larvária), ações de casa a casa, bloqueios, controle de pontos estratégicos e imóveis especiais. 

Mauá também promove vistorias em imóveis, ferros-velhos, UBSs (Unidades Básicas de Saúde), escolas etc. Rio Grande da Serra tem 14 pontos estratégicos monitorados quinzenalmente para avaliar os possíveis focos de disseminação do mosquito Aedes aegypti.




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