Dirigentes sindicais e representantes da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) começaram ontem a discutir as diferentes formas de avaliar o lucro das empresas e a maneira como isso se reflete na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) dos trabalhadores.

"Lucro líquido, lucro recorrente, balanço pró-forma, gerencial. Debatemos todos esses indicadores que têm gerado diversos problemas no cálculo da participação que os bancários devem ter no lucro", explicou Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que participou da reunião.

"Estamos caminhando, conjuntamente, para a definição de uma nova base de cálculo. Nós, bancários, deixamos claro que o modelo deve ser simplificado e resultar numa PLR melhor. Tem que ser uma porcentagem do lucro, ser linear, para todos os empregados e não pode ser descontada dos programas próprios de resultado dos bancos", acrescentou Marcolino.

A reunião de ontem não trouxe resultados práticos e serviu apenas para que os dois lados - sindicato e bancos - colocassem suas primeiras pretensões. Na próxima rodada de negociação, ainda sem data definida, deve avançar na definição de qual base será utilizado no cálculo da PLR dos bancários em 2009.