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Coletes salva-vidas de balsa ficam 'escondidos' em São Bernardo
William Cardoso
Do Diário do Grande ABC
22/08/2008 | 07:19
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Os coletes salva-vidas da balsa João Basso, entre o Riacho Grande e o Bairro Tatetos, no braço da Represa Billings próximo à Rodovia Anchieta, em São Bernardo, estão trancados em baús metálicos. Em caso de acidente ou naufrágio, podem ficar indisponíveis aos usuários que passam por ali diariamente.

Informalmente, funcionários do local afirmam que os constantes furtos obrigaram a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) a colocar os equipamentos de segurança em local reservado. Lacres de plástico semelhantes aos utilizados para fechar os baús têm sido usados como algemas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.

A dificuldade de acesso, porém, descumpre os preceitos básicos estipulados pela Capitânia dos Portos.

Consultado pela reportagem, o Comando do 8º Distrito Naval em São Paulo informou que os coletes salva-vidas devem ficar em local visível e de fácil acesso. Afirmou ainda que será realizada fiscalização para averiguar o problema.

A balsa João Basso transporta anualmente cerca de 3,4 milhões de passageiros e mais de 900 mil veículos -os números disponíveis são de 2004. A embarcação tem capacidade para levar 120 passageiros e 32 veículos por viagem. Os 600 metros de travessia são cumpridos em cerca de cinco minutos.

O Bairro Tatetos, em São Bernardo, conta com mais de 3 mil famílias que usam preferencialmente a balsa para chegar até em casa - outro acesso se dá por estrada de terra, numa saída da Rodovia dos Imigrantes. A embarcação também é bastante utilizada por turistas que freqüentam a região nas férias e nos fins-de-semana.

A Emae foi contatada na manhã de quinta-feira, mas não passou uma posição oficial sobre o problema até o fechamento desta edição. O Departamento de Comunicação afirmou por nota que está levantando as informações solicitadas pela reportagem e que a resposta seria enviada nesta sexta-feira.




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