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O secretário de Governo e coordenador da elaboraçao do plano, Sebastiao Marcial Sobrinho, afirmou ontem que o programa é genérico devido às dificuldades financeiras do município com as dívidas herdadas. "Na verdade, pode dar essa impressao, mas nao podemos fazer propostas vazias. A intençao maior foi a de indicar uma diretriz específica para cada área. Temos uma situaçao ímpar em Mauá que é administrar a cidade com uma dívida enorme."
Para o desenvolvimento econômico, a principal proposta será potencializar as açoes do Pólo Industrial do Sertaozinho. Para isso, Dias pretende fazer a ligaçao do Pólo com a via Anchieta e a ampliaçao da avenida dos Estados. "Isso facilita o acesso ao município. Na atual gestao, já trouxemos 36 novas empresas, o que gerou cinco mil novos empregos. Com as ligaçoes, a tendência é aumentar ainda mais o desenvolvimento", explicou Sebastiao.
O secretário ressaltou que o início do funcionamento do shopping e da faculdade, que começaram a ser construídos este ano e deverao ser inaugurados no próximo ano e em 2002, respectivamente, contribuem no processo de desenvolvimento do município. "O shopping gera de início 1,2 mil empregos diretos e ao mesmo tempo modifica o perfil da cidade, além de atrair novos serviços e potencializar os corredores comerciais. Já a faculdade investe no potencial humano com a formaçao profissional", afirmou.
Dias afirmou que a importância do desenvolvimento econômico é conseguir novos recursos para serem investidos nas áreas sociais. "Já aplicamos 53% do orçamento nas áreas de saúde e educaçao, mas a melhoria passa pelo desenvolvimento da cidade. A mortalidade infantil, que é o melhor índice de qualidade de vida, caiu de 32 por mil para 18 por mil e esperamos reduzir ainda mais", disse.
Dias afirmou que pretende manter o percentual dos investimentos, mas espera aumentar a arrecadaçao do município. "Quando aumentamos o bolo total, temos mais recursos para investir no social. O ICMS (Imposto sobre Circulaçao de Mercadorias e Serviços) vinha caindo, mas já estamos em uma curva ascendente."
Para a segurança, o plano diz apenas que pretende ampliar o efetivo da Guarda e novos equipamentos. Sebastiao afirmou que os números nao foram citados, pois depende das necessidades da populaçao. "No final do ano passado a Câmara rejeitou um projeto que visava a contrataçao de 100 novos guardas. Essa é a nossa meta inicial que pode aumentar conforme os recursos e as necessidades", disse.
Sebastiao exemplificou ainda o programa Mova (Movimento de Alfabetizaçao de Adultos) para explicar os motivos de o plano ser genérico. "Nossa intençao é erradicar o analfabetismo, mas nao podemos colocar isso, pois há muitos que nao aceitam ser alfabetizados. Por isso, é que colocamos apenas a ampliaçao do programa", explicou.
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