Depois do lançamento no mercado brasileiro dos monovolumes Renault Scénic e Mercedes Classe A, 2001 promete ser chacoalhado por dois novos modelos desse emergente segmento: o Zafira, da General Motors, que será produzido na fábrica de São José dos Campos, no interior do Estado; e o Xsara Picasso, da Citroën, que sairá da fábrica da PSA – joint venture que reúne Citroën e Peugeot – localizada na cidade fluminense de Porto Real.

Os consumidores europeus já se renderam aos encantos dos monovolumes, que por lá são um sucesso de venda. E, no Brasil, como será que o público recebeu esse novo segmento? Sabe-se que a tendência dos brasileiros é copiar os modismos norte-americanos e não os europeus. Talvez por isso os números de vendas dos modelos Scénic e Classe A no país sejam apenas razoáveis.

Só para se ter uma idéia, o monovolume da Renault atingiu 15.438 unidades vendidas no ano passado. O modelo da Mercedes-Benz, por sua vez, foi adquirido por 12.005 consumidores em 2000 – números que, se colocam a montadora em uma boa posição no segmento, são inferiores às metas projetadas à época do seu lançamento, em 1999. Vale a pena ressaltar que ambos chegaram no mercado há pouco tempo. Mesmo assim, ainda estão longe do resultado obtido, por exemplo, pelo sedã Vectra, da GM, que alcançou 30,5 mil unidades vendidas no período – prova de o brasileiro ainda não assimilou completamente o formato.