``Ouço os disparos, as explosoes e, embora nao saiba o número exato, posso afirmar que dezenas de pessoas morreram', declarou o sargento chefe Lanursani, pertencente a uma unidade mobilizada na ilha de Seram, vizinha da capital da província, Ambon.
A chegada dos reforços, adiantou o oficial, nao reduz em nada a violência e ``os soldados tiveram que disparar contra a multidao'.
Os choques inter-religiosos na ilha de Halmahera (Norte) custaram a vida de pelo menos 400 pessoas, desde 27 de dezembro, segundo balanços oficiais.
Outras 165 pessoas, de acordo com as mesmas fontes, foram mortas desde o final de dezembro na ilha de Buru (Oeste) e 63 em Ambon, onde a Igreja de Silo, principal lugar de culto da comunidade protestante, foi incendiada um dia depois do Natal.
O exército indonésio enviou ao arquipélago, segundo o quartel general em Jacarta, oito mil homens.
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