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Penha e Claudinho contestam críticas e acusações de Akira

Prefeita elenca ações para mostrar o que tem feito em Rio Grande da Serra; defesa do ex-chefe do Executivo diz que ele é ‘vítima de complô’

Da redação
20/05/2023 | 09:44
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Celso Luiz/DGABC


A prefeita Penha Fumagalli (PSD) e o ex-chefe do Executivo de Rio Grande da Serra Claudinho da Geladeira contestam as críticas e acusações feitas pelo ex-prefeiturável Akira Auriani (PSB), também ex-vereador na cidade e que ficou a 431 votos de vencer a disputa pelo Paço em 2020. Em reportagem publicada no último dia 15, Akira afirmou que a população sofre com a falta de planejamento da atual gestão e que Claudinho, alvo de processo de impeachment em 2022, não se preparou para o cargo e “cometeu muitos erros.”

Em relação ao processo de cassação de Claudinho, Akira disse que “não foi democrático” e que “a cidade compreende que houve um golpe”. O advogado Antonio Vieira Farias, que defende o ex-gestor, argumenta em documento enviado ao jornal que “tal narrativa não condiz com os fatos” ocorridos na cidade, e que “a conduta do ex-prefeito nunca foi criminosa e jamais será, pois o ofendido sempre pautou suas atitudes pela ética, moral e bom senso, em prol do bem comum, agindo de acordo com a lei.” 

O advogado acrescenta ainda que “o ex-prefeito de Rio Grande da Serra é vítima de um complô político, arquitetado pelos nove vereadores, hoje existem oito, que, sem ética, e a todo e qualquer custo, instauraram duas comissões processantes que culminou com a cassação do ex-chefe do Executivo.” Lembra ainda que uma ação se referia a um episódio de fura-fila na vacina contra a Covid-19 e a outra pela falta de respostas do Executivo a “supostos 17 requerimentos (de vereadores), e que curiosamente até hoje não foram anexados ao processo.”

Reforça que existem recursos pendentes em relação ao caso e que foi apresentada ação anulatória da decisão, visando a recondução do prefeito, e que, “portanto, não há que se falar em cassação por crime de corrupção.”

INCONSISTÊNCIAS

A gestão da prefeita Penha Fumagalli elenca realizações para contestar a afirmação de Akira de que falta planejamento e que “o sentimento hoje nas ruas é de que Rio Grande da Serra não tem prefeito, não tem quem comande a cidade.” Cita, por exemplo, o programa de pavimentação asfáltica, que contemplaria inicialmente 27 ruas e saltou para cerca de 40, a realização de 450 exames de mamografia em seis meses, zerando a demanda reprimida, a contratação de mais guardas municipais, a implantação da Romu (Rondas Municipais), Romo (Rondas com Motocicletas), a Guardiã Maria da Penha e a Guarda Ambiental, entre outras.

O governo também rebate a crítica da falta de gestão ao afirmar que reformou as 11 escolas municipais e que reinagurou a Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Casa Encantada, que estava fechada havia mais de quatro anos, o que acrescentou 75 vagas de creche à rede. Cita ainda a o programa Tarifa Zero aos domingos e feriados, de modo a facilitar o acesso ao transporte público.m relação à acusação de que a cassação de Claudinho foi um golpe político, a gestão avalia que há inconsistências nas afirmações do ex-vereador, “pois ele mesmo, durante o seu mandato, em 2017, votou favoravelmente pela abertura de processo de impeachment contra o ex-prefeito Gabriel Maranhão.”




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