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'Auricchio não ouve mais as pessoas', afirma vereador Edison Parra

Para vereador, é desumana a decisão do prefeito de S.Caetano em fechar escola Anne Sullivan

Da Redação
14/02/2023 | 06:06
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Para Parra, é chocante a postura do governo sobre Anne Sullivan (Foto: Celso Luiz)


O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), não escuta mais as pessoas, não aceita conselhos e faz a sua pior administração, dentre as quatro gestões. A avaliação é do vereador Edison Parra (Podemos). “O Auricchio só tem se preocupado com marketing e a cidade não está sendo cuidada. Está muito pior do que era”, disse o parlamentar, em entrevista ao Diário. “O prefeito está muito tempo no comando e parou de ouvir as pessoas. Ele acha que consegue administrar só com o currículo. Isso não é o suficiente. Auricchio acha que sabe tudo e demonstra excesso de confiança.”

Para o vereador, a decisão de fechar a escola Anne Sullivann, voltada ao atendimento de crianças e jovens com deficiência, e ainda sem dar explicações aos pais dos alunos, é desumana. “Os pais estão chocados com essa postura da Prefeitura. São 45 anos de existência dessa importante escola de São Caetano, que deveria ser motivo de orgulho para o governo. A Anne Sullivan não é uma escola qualquer, tem uma padrão enorme de qualidade. Isso deveria ser um troféu da cidade e não ser tratado com esse descaso.”

Para Parra, o fato de a administração ter detectado rombo milionário nas contas da Fundação Anne Sullivan, que administra a escola, desde 2007 – durante a primeira gestão de Auricchio – não pode ser razão para deixar as crianças sem a estrutura da escola. “Isso não justifica o fechamento. Não há explicação. É desumano o que o Auricchio está fazendo. São Caetano pode e deve bancar o funcionamento da escola.”

Parra também pontuou a saúde como uma área com deficiência no município. “Está muito aquém do que já foi. É lamentável. Falta manutenção nos equipamentos públicos". Com três mandatos na Câmara, Parra afirmou que irá trabalhar para que a oposição possa lançar uma candidatura única a prefeito em 2024. “Será a primeira vez depois de muitos anos que o sobrenome Auricchio não estará nas urnas. Esse é o fato importante”, disse. Segundo ele, a discussão, por enquanto, precisa ser em torno de ideias e não de nomes. “É dever da oposição definir um único candidato para fazer frente ao nome do governo. É uma janela de oportunidades que não pode ser desperdiçada".




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