Preocupada em formar motoristas cada vez mais racionais, a BMW oferece o BMW Driver Training, curso dividido em três módulos - Básico, Avançado e Protection (Proteção) - aberto ao público interessado. Porém, para participar é preciso ter um bom dinheiro disponível. As aulas são realizadas aos domingos em Sumaré (SP), na pista de testes da Pirelli.
No ano passado, a reportagem do Diário cursou o módulo Básico (R$ 1.400). Agora, ganhamos a chance de viver o Avançado (R$ 2.000), que visa dar noções de pilotagem esportiva ao motorista comum.
ALUNOS APLICADOS - No Avançado, a BMW nomeia dois instrutores. No nosso caso, os mestres foram Helena Deyama, renomada piloto de Cross Country, e César Augusto Urnhani, um dos principais pilotos de testes do País.
Mas antes de acelerar, nada melhor do que uma boa conversa. Urnhani detalha a importância de vestir o carro. De encontrar a posição mais confortável e segura ao volante, que permita ao motorista ter acesso a todos os comandos do veículo.
Em seguida, o instrutor explica as forças que atuam sobre um carro, a importância da aerodinâmica e a relevância dos pneus.
PRÁTICA - Devidamente catequizados, hora de pisar fundo no pedal da direita. O carro que utilizamos? Um BMW. Claro! O modelo é o belo 325i de 218 cv e que atinge velocidade máxima de 242 km/h. Será que serve? Lógico que sim!
Para pegar a mão do carro, realizamos alguns exercícios de slalom. Sozinhos ao volante, os aprendizes são monitorados constantemente via rádio.
Na sequência, partimos para a diversão. A primeira lição foi entrar a velocidade constante num túnel de cones e desviar para direita ou esquerda.
Quando nos aproximávamos dos cones desacelerando e realizávamos a manobra, o carro imediatamente perdia o controle . Algumas vezes chegava a rodar. Mas quando entrávamos acelerados, sem estar com a rotação do motor elevada, o desvio era feito com segurança.
Em seguida aprendemos a importância de fazer uma curva com piso molhado em velocidade controlada. Entrar rápido demais ou acelerar durante a manobra faz o veículo sair de frente. Porém, se a velocidade é constante, o BMW mantém a trajetória.
POR FIM, ‘PÉ NO PORÃO' - Depois de um leve almoço, os exercícios tornaram-se provas de concentração e habilidade. Seguindo os instrutores, que comandavam o primeiro carro da fila, éramos obrigados a andar rápido um atrás do outro, seguindo o traçado do professor.
Aprendemos, neste exercício, a importância de fazer uma tangência para entrar e sair rápido da curva. Carro derrapando, de frente ou traseira, é sinal de perda de tempo. Entendemos também a relevância de se frear com o carro equilibrado e acelerar na hora certa, quando o bólido aponta para a saída de curva.
A todo o momento os instrutores nos corrigiam, incentivando e mostrando o caminho certo. Em nenhum momento nos obrigaram a passar dos nossos limites, mas de forma consciente fizeram com que os buscássemos.
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