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As instituições fiscalizadoras da moralidade pública precisam, urgentemente, colocar a atuação de Tite Campanella (Cidadania) no foco, sob risco de prevaricação. O desrespeito às barreiras das leis praticado pelo atual presidente da Câmara de São Caetano, e ex-prefeito zero voto da cidade, tem criado situações que afrontam o ordenamento jurídico e contribuído para o aumento do descrédito popular pelos órgãos de controle. Não é mais possível tolerar a nefasta maneira de agir deste senhor. É preciso impor limites e obrigá-lo a andar dentro das quatro linhas da Constituição, tomando emprestada a metáfora popularizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Tite Campanella parece não poder ver um marco legal sem querer subjugá-lo. Seu histórico de afrontas às regras revela um caráter obcecado pelo dolo. Ou ele não sabe que apoio político deve ser conquistado e não comprado como tentou fazer no inesquecível escândalo do Mensalinho, dez anos atrás? Ou ignora que está impedido de nomear parentes para cargos públicos, ou mantê-los no posto como fez com o irmão na polêmica que envolveu a autarquia municipal de água e esgoto quando foi prefeito biônico de São Caetano, no ano passado? Ou desconhece, agora, que é vedado ter como ouvidor da Câmara um aliado condenado por improbidade administrativa em segunda instância e, portanto, ficha suja?
Sem o jornalismo sério do Diário, que não se verga aos interesses dos poderosos de plantão, Tite Campanella poderia continuar falando de suas pretensas qualidades no púlpito enquanto flerta com a ilegalidade longe dos holofotes. Mas não. A responsabilidade do jornal com a região que escolheu servir há 64 anos impõe algumas obrigações, como a de denunciar os claros desvios éticos do atual presidente da Câmara de São Caetano. Que à luta para moralizar a política desta importante cidade do Grande ABC acorram o Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado e os próprios vereadores colegas de Tite. Com a ouvidoria daquela Casa, por razão óbvia, por enquanto não será possível contar.
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