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Cento e cinqüenta jornalistas morreram durante o trabalho em 2005
Da AFP
23/01/2006 | 11:03
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O informe anual da Federação Internacional de Jornalistas apresentado nesta segunda-feira concluiu que 150 jornalistas morreram no desempenho da profissão durante o ano de 2005.

O documento destaca que pelo menos 89 jornalistas foram assassinados cumprindo a função, 35 deles no Iraque.

Outros 61 profissionais da área perderam a vida em desastres ou acidentes, como no caso do avião que caiu recentemente no Irã com 48 jornalistas a bordo e no terremoto do Paquistão.

"O ano de 2005 foi trágico", explica o presidente da Federação, Christopher Warren.

O relatório destaca que menos 10% dos assassinatos de jornalistas desembocaram em investigações sérias por parte das autoridades.

"A impunidade no assassinato de jornalistas continua sendo um escândalo intolerável em nosso tempo. A comunidade internacional não pode seguir ignorando o fato", ressaltou o secretário-geral da organização, Aidan White.

A Federação Internacional de Jornalistas tem sua sede em Bruxelas e representa 500 mil jornalistas de 110 países.




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