Setecidades Titulo Saúde
Sto.André amplia entrega
de medicamento em casa

O projeto atendia inicialmente 1.300 pessoas; hoje, são 2.838
beneficiários, que devem passar para 4.138 após a ampliação

Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
31/05/2012 | 07:00
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O programa Remédio em Casa, da Prefeitura de Santo André, ampliará nos próximos dias o número de pacientes que recebem medicamentos de uso contínuo em suas residências. O projeto, que começou no ano passado, atendia inicialmente 1.300 pessoas. Hoje, são 2.838 beneficiários, que devem passar para 4.138 após a ampliação.

Na região, o programa é inédito. Em São Caetano e Diadema há entrega de medicamentos para pessoas acamadas ou com problemas de mobilidade. Mauá também pretende adotar o serviço nos moldes do andreense até o fim deste semestre, mas não deu detalhes.

Segundo o secretário de Saúde de Santo André, Antonio de Giovanni Neto, o programa ajuda a reduzir o número de forasteiros que utilizam os serviços públicos de Saúde do município. "A meta é que toda a cidade receba remédios em casa para evitar que moradores de outros lugares sejam beneficiados, o que vinha ocorrendo com frequência."

Apesar de contar com população de cerca de 680 mil pessoas, Santo André tinha até o ano passado mais de 1,2 milhão de cartões do SUS (Sistema Único de Saúde) cadastrados. "Estamos reformulando o procedimento para atendimento. Agora, é preciso apresentar documento com foto e comprovante de residência no nome da pessoa. Esse cadastro é informatizado e garante que o morador que precisar terá serviços de qualidade", afirmou. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, o secretário disse ter identificado 53 cartões SUS cadastrados em uma única residência.

Para quem recebe os medicamentos sem ter de sair de casa, o serviço funciona bem. "Faço parte do programa desde o começo e nunca deixaram de entregar. Quando marcam a data, vem no mesmo dia ou no dia seguinte, no máximo", disse a aposentada Luzia Nunes Cassiano, 65 anos, que tem refluxo e alteração na tireoide. Antes, ela levava cerca de 40 minutos de sua casa, no Jardim Alvorada, até o Centro de Especialidades para retirar os medicamentos.

O maestro Marcos Kalil, 47, recebe remédios para ele e sua mãe. Kalil tem gastrite e colesterol alto, e a mãe faz tratamento contra pressão alta, arritmia e osteoporose. "Com o serviço a farmácia do SUS sabe exatamente quantos medicamentos está distribuindo e para quem, o que evita o desperdício do dinheiro público."

Atualmente o programa atende pacientes de bairros como Paraíso, Bom Pastor, Vila Guiomar, Palmares, Vila Luzita, Cidade São Jorge, Centreville e Recreio da Borda do Campo, além da região de Paranapiacaba e Parque Andreense. A expansão deve beneficiar ainda os bairros Ana Maria, Parque das Nações, Novo Oratório e Capuava, o chamado 2º Subdistrito.




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