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Cuidado com a ‘síndrome de Putin’!
Do Diário do Grande ABC
11/04/2022 | 05:05
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Paul Krugman, economista, nobel de Economia, autor de livros e colunista do New York Times, em recente artigo publicado nesse periódico a respeito da guerra na Ucrânia afirmou: ‘Em menos de cinco semanas, Putin destruiu a reputação do Exército russo, abalou a economia de seu país e fortaleceu as alianças democráticas que esperava minar. Como ele pode ter cometido um erro tão catastrófico?”

Parte da resposta está na síndrome do homem-forte: Putin cercou-se de pessoas que lhe dizem apenas o que ele quer escutar. Esta realidade está presente em muito mais organizações do que podemos imaginar. Principalmente aquelas com gestores que acreditam que o título do cartão de visita traz o conhecimento necessário para todas as decisões. Estão mais preocupados em manter a autoridade moral e não cometer erros. E o que ganham com isso? Nada, apenas podam a criatividade de seu time.

O papel de um líder é o de ser o catalisador de insights (compreensão), por mais diferentes e contraditórios que sejam, fazendo com que qualquer decisão seja muito bem pensada e analisada. O grande desafio é se reunir com a equipe, despir-se de seu título e estar preparado para ouvir e processar os pensamentos, inclusive os diferentes dos seus. E, na discussão de um assunto, conseguir nivelar-se ao grupo. Se o ego não estiver muito bem guardado, sua primeira reação, como ‘não acho que seja assim’, ou ‘isso não funciona!’, vai tolher a criação da equipe. Neste momento você pode tomar decisões sob a influência da ‘síndrome de Putin’.

Por outro lado, a liderança corporativa não é democracia, caso contrário, em lugar de se buscar CEOs ou gerentes, as companhias estariam procurando comitês de gestão, que tomariam decisões em colegiado e por voto da maioria. Vem aí o segundo desafio: o de tomar a sua decisão, depois de ouvir todos os argumentos. O outro papel essencial de líder é o de ter o comprometimento e adesão daqueles que pensam diferente de você e desenvolver espírito de confiança. Isso só é possível com trabalho individual com cada integrante de sua equipe e requer esforço, paciência e muita argumentação para demonstrar a importância de time coeso.

Quanto mais ditatorial e impositivo for o seu estilo de gestão, mais você estará afastado da realidade. Outro grande perigo nesse ambiente são os bajuladores, que deixam de lado suas próprias opiniões e se tornam escravos e executores das ideias do chefe, para ‘ganhar o seu lugar ao Sol’. Faço votos de que, ao olharmos os possíveis fracassos do passado, não seja dito de nós que ‘cercou-se apenas de pessoas que lhe dizem apenas o que ele(a) quer escutar’.

Danilo Talanskas é autor do livro Lições de Guerra – Vencendo as Batalhas de Sua Carreira.

PALAVRA DO LEITOR

Toyota – 1
Quando a Mercedes quis ir embora, o (então) prefeito Luiz Marinho tomou as rédeas e interveio junto à companhia (São Bernardo falha em evitar fuga de segunda montadora em três anos). Pois é, na época era o PT no governo, hoje o ‘mito’ está arruinando o País, e tem uns lunáticos que acham que as coisas estão bem. Acorda, povo. Esse ‘miserável’ vai acabar com a sua vida!

Sandoval Matos Rocha
do Facebook

Toyota – 2
Infelizmente, com a má gestão dos nossos governos, o excesso de encargos às nossas empresas e os custos logísticos e de energia neste País é sorte termos algumas empresas dessas aqui. Infelizmente o presidente – de alguns – prefere vender o Brasil para os gringos do que ajudar a fortalecer nossa indústria nacional.
Gabriel C. Peres
do Facebook

Toyota – 3
Durante os (quase) quatro anos de mandato do governo Bolsonaro, várias empresas multinacionais saíram do Brasil ou fecharam algumas fábricas. Será mesmo que é só o prefeito de São Bernardo ou também o governo federal que não fizeram nada durante todo esse período?

Carolina Nascimento
do Facebook

Patrimônios 
Comparando resultados das últimas pesquisas – que dizem os bolsominions que são falsas –, o aumento no preço da gasolina, que teve alta até agora de 116%, só perde para o aumento no patrimônio da família do genocida. O patrimônio do líder das rachadinhas, Flávio, saltou para 397%. O do chefe da quadrilha subiu para 427%. Já o patrimônio do outro envolvido com a milícia, Eduardo Bananinha, foi para 432%. Nem precisa recorrer a nenhum instituto de pesquisa, basta ir à internet e ver que o Brasil foi entregue nas mãos de gente da pior espécie. 

Murilo Sontaro
São Bernardo 

Honestão 
Temos de ser justos com Bolsonaro. Ninguém pode duvidar que ele é honesto. Os filhos dele, não. Flávio é investigado por conluio com as perigosíssimas milícias; Eduardo e Carlos montaram fábrica de calúnias e mentiras sobre tudo e sobre todos. A primeira mulher dele, Rogéria, lavava dinheiro na compra de imóveis, assim como a segunda mulher, Ana Cristina. A atual, Michele, recebia mesada das rachadinhas do Queiroz. A mãe dela, sogra dele, era estelionatária; e a avó, traficante. Mas Bolsonaro é honesto. Dos tios dele, um era estuprador e, outro, fazia parte das milícias. Mas Bolsonaro é honesto. Queiroz era o braço direito dele, o elo da família com as milícias. O sócio de um dos filhos dele no aluguel de imóveis era o chefe do escritório do crime. Mas Bolsonaro é honesto. A tesoureira do partido que ele dirigia no Rio de Janeiro era irmã de dois matadores de aluguel. Seu vizinho Ronnie Lessa matou Marielle Franco. Mas Bolsonaro, todo mundo sabe, é honesto. 

Bernardo Luís Neto
Ribeirão Pires

Mais uma 
Mais uma aberração proporcionada pelo bolsonarismo. Tudo começou com o que a jornalista Miriam Leitão escreveu em sua coluna em certo jornal: ‘Qual é o erro da terceira via? É tratar Lula e Bolsonaro como iguais. Bolsonaro é inimigo confesso da democracia’, escreveu ela. Daí o filho dele, o Bananinha, escreveu ‘ainda com pena da cobra’ em suas redes. Brincadeirinha infame que deixou a comunidade jornalística revoltada. Miriam, aos 19 anos e grávida, militante do PCdoB, foi presa, torturada e deixada por horas nua em um quarto escuro com uma jiboia. Daí vem esse boçal e fala isso, mas esqueceu que em 2016 um certo parlamentar fez apologia a um torturador no plenário da Câmara e se tornou presidente – ‘Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff’, disse ele na época. Mas isso foi de propósito, para que as pessoas se esqueçam de mais um escândalo no Ministério da Educação, que é a compra de ônibus escolares superfaturados em mais de R$ 730 milhões, ou seja, ônibus avaliados em R$ 270 mil cada seriam comprados por R$ 480 mil cada um. Essa família tem de ser presa.

Suzelaine Morgado
São Caetano

Incompetente 
Definitivamente não temos ministro da Economia. Por isso o Brasil está sem rumo, porque, também, já há tempos não temos presidente. Temos sim homem sem voz, que quando é solicitada sua opinião sobre assuntos pertinentes ao Brasil, simplesmente vira garoto-propaganda de campanha de seu chefe, não menos incompetente. Guedes não tem nenhum poder de decisão, em nenhuma instância. Tem, sim, o disparate de dizer que a Petrobras não é problema do Ministério da Economia, deve ser porque, como tem offshore, nada em rios de dinheiro e não vê a realidade do País. É na mão desse tipo de gente que estamos, à deriva.

Acedrino Lopes
Diadema

Estoril
Eu, visitante do Parque Estoril, em São Bernardo, solicito melhorias para o local. Vou aos domingos e feriados almoçar em lanchonetes no local e ouço os comerciantes reclamarem dos aluguéis que pagam para a Prefeitura, pois um comerciante paga um valor e outro comerciante, outro preço. Já foram feitas reclamações para o prefeito Orlando Morando e ao vice Marcelo Lima e também já foi aberto processo, mas até agora nada foi resolvido. Os visitantes também veem os aparelhos da academia ao ar livre enferrujados, em mau estado de conservação, podendo causar machucados em crianças, por exemplo, e isso já há mais de seis anos. Peço providências urgentes.

Cláudio dos Santos
São Bernardo 




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