Política Titulo Vaga em Brasília
Após deixar Habitação, Marangoni sai a federal
Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC
07/04/2022 | 08:30
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André Henriques/DGABC


Número 2 da Secretaria de Habitação do Estado desde janeiro de 2019, Fernando Marangoni (União Brasil) deixou o cargo semana passada para disputar cadeira de deputado federal na eleição de outubro.<

Com base eleitoral em Santo André, Marangoni entende que agora terá a oportunidade de prestar contas à população do trabalho desde o período em que ocupou o comando da Habitação na Prefeitura de Santo André, durante a primeira gestão do prefeito Paulo Serra (PSDB). “Nossa parceria vem desde 2016, quando atuei na Secretaria Municipal de Habitação, e nunca sofreu nenhum abalo”, afirmou o ex-secretário. “Acredito que o Paulo enxerga na minha candidatura um bom quadro e conto com o apoio dele.”

Para Marangoni, a gestão no setor habitacional o credencia a disputar vaga em Brasília. Mas, para ele, é importante que o grupo político do qual faz parte, e que tem Paulo Serra como líder, consiga unificar forças em torno de uma única candidatura a federal. “Não dá para fragmentar o voto local e correr o risco de perder representatividade. Acredito na união de forças.” Na disputa estadual, Marangoni estará ao lado da ex-presidente do Fundo Social de Solidariedade de Santo André Ana Carolina Serra (Cidadania).

Para o ex-secretário, a falta de uma liderança e da formação de um grupo político consistente, antes da atual administração, impediu Santo André de garantir nomes na Assembleia e na Câmara Federal. “O último nome eleito deputado federal de centro-direita pela cidade foi Duílio Pisaneschi (em 1998)”, lembrou. “Hoje vejo uma mudança nesse cenário porque a população reconhece o trabalho desenvolvido em Santo André.”

Embora defenda que não pretende ser um parlamentar somente da habitação, Marangoni enxerga que os números mostram a importância da política habitacional no Estado. “Ela é a chave de tudo. Se você não tiver seu lar, não morar com dignidade, não vai conseguir viver com dignidade.”

Segundo ele, nos últimos três anos e quatro meses foram entregues 30 mil imóveis por meio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) do Estado, 40 mil por meio de subsídios e mais 30 mil por meio de parcerias, além dos 58 mil títulos de propriedade.  “Saio com a sensação de dever cumprido. Tenho certeza que fiz meu melhor e os resultados apareceram.” 




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