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Shopping Popular não será mais entregue no aniversário de Mauá
André Vieira
Especial para o Diário
06/12/2008 | 07:09
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O Shopping Popular de Mauá não será mais reinaugurado na próxima segunda-feira (8), dia do aniversário de 54 anos da cidade, conforme última promessa da administração. Visitando ontem à tarde as obras, o prefeito Leonel Damo (PV) afirmou que o empreendimento estará concluído só no dia 20. Os ambulantes do Centro dizem, porém, que não saem das ruas até acabar o movimento de Natal.

Acompanhado pelo secretario de Desenvolvimento Econômico e Social, Edson Bertoni, Damo chegou ao canteiro de obras às 15h40. Caminhando pelas instalações, o prefeito disse que o novo prazo foi estipulado em "compromisso firmado com a empreiteira".

Para garantir a entrega, os funcionários têm trabalhado até à noite e permanecido mesmo nos finais de semana. Tarefa não falta. As paredes dos boxes do segundo pavimento do shopping ainda não foram todas erguidas, bem como o acesso por onde o público vai alcançar esse mezzanino não está pronto. No térreo, os boxes foram todos levantados, mas sem acabamento.

Ao todo, o local abrigará 233 lojas e uma praça de alimentação. O empreendimento não será administrado pelo poder público. Em contrapartida com o investimento de R$ 1,3 milhão na construção do novo shopping, uma empresa privada recebeu o direito de explorar comercialmente o prédio por 30 anos.

Para Damo, as características e a infra-estrutura do local colocam o projeto em posição intermediaria entre os shoppings tradicionais e os populares camelódromos. "A frente das lojas será de vidro. Vai ficar muito bonito."

O novo shopping está sendo construído na esquina das ruas Guido Monteggia e Prefeito Américo Perrela, no Centro, no mesmo endereço onde funcionava o antigo centro de compras populares de Mauá, que foi destruído por um incêndio em janeiro de 2005.
O prazo do dia 20 é o quinto oferecido pela Prefeitura. Mesmo que esteja disponível nesta data, os ambulantes que hoje ocupam a Rua do Comércio dizem que só irão se mudar para o prédio depois de terminado o movimento dos clientes que estão fazendo as compras até a chegada do ano novo.

"Agora não dá mais. Se fosse para se mudar no dia 8 acho até que seria viável", disse o presidente da Amespem (Associação dos Microempresários e Permissionários do Shopping Popular do Município de Mauá, Luiz Carlos de Sales. "Se sairmos no dia 20 vamos perder as vendas de Natal."




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